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cida santos
A falta de paciência
Mesmo não jogando bem, o Rio está ganhando e continua firme na liderança da Superliga Feminina de Vôlei. Na última rodada, o time voltou a mostrar sua maior qualidade: nos momentos decisivos erra menos que os adversários. Foi isso o que aconteceu contra o Sesi na abertura do segundo turno. A equipe carioca sofreu, deixou o técnico Bernardinho desesperado, mas venceu por 3 sets a 2 (19/25, 25/17, 19/25, 25/15 e 15/11).
O jogo foi repleto de altos e baixos dos dois times. O Rio tem dificuldade para jogar com o Sesi, a equipe com a melhor defesa da Superliga. No primeiro turno, perdeu por 3 sets a 0. Foi a sua única derrota na competição. Parece que falta paciência para as suas atacantes já que é complicado derrubar bola na quadra adversária. E olha que o time tem pelo menos duas excelentes atacantes: Sheilla e Mari.
No primeiro set, o Sesi chegou abrir uma vantagem de 16 a 8. O que atrapalhou muito o time, comandado pelo técnico Talmo, foi o excesso de erros no jogo: 32 no total. É muita coisa. Se não fosse isso, poderia ter vencido. O Rio teve 23 erros. O destaque do Sesi foi a ponteira Soninha, maior pontuadora do jogo com 26 pontos.
O Rio se acertou quando o bloqueio passou a funcionar. No quinto set, o que impressionou foi a passagem da oposto Sheilla no saque. Com ela nessa posição, o time fez 5 a 0. Com essa vantagem toda em um set mais curto, ficou difícil para o Sesi. A experiente levantadora Fernanda Venturini também distribuiu muito bem o jogo. A central Juciely, um dos destaques no bloqueio, foi eleita a melhor jogadora da partida.
Nos outros jogos da rodada, nenhuma surpresa. O Osasco, da ponteira Jaqueline, venceu o São Caetano por 3 sets a 0. O Vôlei Futuro, da Paula Pequeno, também passou fácil pelo Mackenzie pelo mesmo placar. E o Minas, das cubanas Herrera e Ramirez, derrotou o São Bernardo por 3 sets a 0. Na classificação geral, o Rio é o líder com 32 pontos, seguido pelo Vôlei Futuro com 29, Minas, 28, e Osasco também 28.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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