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cida santos
A nova posição da Mari
A novidade na seleção brasileira deverá ser colocada em prática no Grand Prix de vôlei: a ponteira Mari será testada em outra posição. Vai jogar como oposto. É uma boa solução encontrada pelo técnico José Roberto Guimarães. Sem ter que se preocupar com a recepção, ela vai poder jogar mais solta. Segundo o técnico, "Mari tem que ficar com menos funções para render melhor".
O mais legal dessa história é o empenho do técnico para ajudar a atacante, que na última temporada não jogou bem. Mari já ficou fora do Pré-Olímpico, encerrado domingo em São Carlos, para poder se recuperar de uma tendinite no ombro. A previsão é que ela se recupere dessa lesão em quinze dias.
Esse investimento do técnico José Roberto na Mari tem motivos. Ela é craque de bola. Não tem atuado bem já há algum tempo, tem sofrido com a lesão no ombro, mas quando ela joga faz a diferença. Basta lembrar dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. O Brasil foi campeão olímpico com Mari fazendo grandes partidas.
No Grand Prix, ela deve jogar como oposto titular já que a Sheilla não vai participar da primeira fase da disputa. Vai ficar em Saquarema treinando junto com Jaqueline, Paula Pequeno, Fabi, Fabiana, Thaísa, Fabíola e Natália. Quando Sheilla voltar ao time, a briga vai ser dura entre as duas por uma vaga de titular.
No vôlei masculino, mais duas seleções se classificaram para os Jogos de Londres: Argentina e Itália. Além desses dois países, mais seis já tinham garantido a vaga: Brasil, Rússia, Polônia, Estados Unidos, Itália e Tunísia. As outras quatro vagas serão decididas no Qualificatório Mundial no Japão.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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