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cida santos
O Irã na Liga Mundial
DE SÃO PAULO
Nos anos 90, o técnico Julio Velasco, argentino naturalizado italiano, era um mito: transformou a Itália em uma potência no vôlei. Com Velasco, a "Azzurra" foi bicampeã mundial, cinco vezes campeã da Liga Mundial e medalha de prata olímpica. Aos 60 anos, Velasco segue fazendo história. Em 2011, aceitou comandar a seleção masculina do Irã, um país sem tradição no vôlei, e já conseguiu grandes resultados. O último deles foi a classificação para disputar a Liga Mundial pela primeira vez.
O Irã teve um duelo de dois confrontos contra o Egito. Venceu os dois e depois foi decidir com o Japão uma das duas vagas em disputa para a Liga Mundial. Jogou uma partida em casa e a outra no ginásio do adversário. Foram duas vitórias por 3 sets a 0 e uma festa iraniana já que a Liga Mundial é um dos torneios com mais prestígio do vôlei. A outra vaga ficou com a Holanda, que eliminou Portugal.
No ano passado, já com Velasco no comando, o Irã conseguiu outros dois grandes resultados: foi campeão asiático e se classificou, também pela primeira vez, para a Copa do Mundo no Japão. Acabou em nono lugar, mas conseguiu cinco vitórias em onze jogos e causou surpresa: ganhou da Polônia, a vice-campeã da Copa do Mundo, por 3 sets a 2. Derrotou também a Sérvia, a Argentina, o Japão e o Egito.
Velasco pode contar com uma nova geração talentosa do Irã, que tem conseguido bons resultados nas categorias de base. Em 2007, foi campeão mundial infanto-juvenil e em 2009 ficou com o vice-campeonato. No último Mundial Juvenil, acabou em sexto lugar.
Já no Sul-americano de Clubes Masculino, deu a lógica. O Cruzeiro, atual campeão da Superliga, conquistou o título invicto no Chile e se classificou para o Mundial. Também está com um time bem bacana: tem o levantador William e o oposto Wallace; os centrais Acácio e Douglas Cordeiro; os ponteiros Maurício e Filipe; e o líbero Serginho. O Cruzeiro só perdeu um set na decisão para o UPCN, da Argentina. O placar foi 3 sets a 1 (19/25, 25/18, 25/17 e 28/26).
No Mundial, em outubro no Qatar, o Cruzeiro caiu na mesma chave do grande favorito: o italiano Trentino, atual campeão mundial e que conta com o levantador brasileiro Rapha. Os outros dois times do grupo são: Tigres, do México, e Al-Rayyan, do Qatar. Na outra chave estão Zenit Kazan, da Rússia, Belchatow, da Polônia, Al-Arabi, do Qatar e Zamalek, do Egito.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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