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cida santos

 

01/06/2010 - 07h44

Ricardinho diz que é possível jogar Mundial pela seleção

De volta ao Brasil, o levantador Ricardinho conta que a pergunta que mais ouve quando anda pelas ruas é se ele vai voltar para a seleção. Ele ri e ainda não dá uma resposta afirmativa, mas admite que a decisão de voltar a jogar no Brasil o aproxima mais da seleção. No último fim de semana, assinou contrato por duas temporadas com o Vôlei Futuro, de Araçatuba.

"Quem não tem vontade de jogar um Mundial?", pergunta Ricardinho, referindo-se à principal competição da temporada, o Campeonato Mundial da Itália, que será disputado em outubro. Aí volta a pergunta fatal, aquela que todo mundo está fazendo pra ele. Você vai voltar pra seleção? Vai disputar o Mundial? A resposta é curta, mas animadora. "É possível", diz o levantador.

O caminho de volta começou a ser traçado no início do ano quando Ricardinho voltou a ter contato com o pessoal da seleção. "Foi o primeiro passo", diz o jogador. A novidade é que além do técnico Bernardinho, ele conta que também já conversou com Giba, Murilo e Gustavo. Segundo o levantador, o tema das conversas não foi o passado, mas o daqui pra frente.

"Na conversa com o Giba falamos sobre nossas famílias, nossas vidas. Ficamos de nos ver quando desse um tempo", diz Ricardinho. O levantador está afastado da seleção desde os Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando foi cortado pelo técnico Bernardinho. Depois disso, ele não foi mais convocado e ficou dois anos e meio sem ter contato com integrantes da comissão técnica e jogadores da seleção.

Depois da reaproximação com o técnico Bernardinho, Ricardinho chegou a ser relacionado na pré-lista da Liga Mundial, que começa nesta sexta-feira, mas ficou fora da convocação. "Foi uma opção minha. Voltei agora ao Brasil depois de seis anos fora. Preciso de um tempo para acertar a minha vida, me adaptar", diz Ricardinho, que passa as férias em Maringá, cidade paranaense a 380 km de Araçatuba, sede do seu novo clube.

Ricardinho vai ficar de férias até o dia 20 de julho, quando se apresenta para o início dos treinos em Araçatuba. Ele está animado com o projeto do time. O levantador tinha propostas da Itália, Rússia, Polônia, Turquia e de mais dois clubes do Brasil, mas optou pelo Vôlei Futuro por causa do projeto de formação de novos atletas. No time, terá como companheiros dois jogadores da seleção, o central Lucas e o líbero Mário Júnior.

Enquanto os treinos não começam, Ricardinho aproveita as férias correndo, cuidando do preparo físico, levando as duas filhas nos cursos, e longe do computador e da televisão. "Eu não assisto televisão e nem fico no computador", diz o levantador, que também não tem muita intimidade com o celular. Para localizá-lo, é melhor ligar no telefone da mulher Fabiane. Ele costuma esquecer o telefone dele nos lugares por onde passa.

Depois de seis temporadas na Itália, Ricardinho está animado também com o clima. Este ano, vai poder curtir o verão. "Estou há seis temporadas só vivendo no inverno. Fico na Itália no inverno e venho para o Brasil de férias no inverno", diz.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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