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cida santos

 

25/09/2010 - 15h14

Brasil estreia com vitória e problemas

DE SÃO PAULO

Basta dar uma olhada no banco da seleção brasileira para ter uma noção de como andam as coisas no Campeonato Mundial de vôlei: o técnico Bernardinho dirigindo o time de muletas, apenas um levantador na relação dos 12 jogadores e Dante na reserva por causa de dores nas costas.

Para piorar, no segundo set do jogo da estreia contra a Tunísia, o oposto Leandro Vissotto sofreu uma lesão no pé direito e foi substituído pelo Théo. O Brasil neste Mundial precisa derrotar não só os adversários, mas superar a série de problemas físicos que atormentam o time.

O bom dessa história é que o primeiro jogo foi contra a Tunísia, um adversário sem tradição, e a vitória veio rapidinho: em 70 minutos, 3 sets a 0 (25/14, 25/21 e 25/14). O bloqueio brasileiro sofreu um pouco para marcar o oposto Hichem Kaabi, o maior pontuador do jogo com 16 pontos.

O ponto positivo é que o levantador Bruninho jogou bem. Até a Liga Mundial, ele era o titular. Na fase final da Liga, perdeu a posição para Marlon. Agora, no Mundial, teve que voltar a assumir o posto de titular e com um agravante: joga sem ter um reserva. Não é fácil.

Marlon está com uma inflamação no intestino e vai ficar fora também dos dois próximos jogos: neste domingo contra a Espanha e na segunda contra Cuba. Outro problema: o técnico Bernardinho fica limitado nas suas opções de substituições com apenas um levantador.

A Espanha e principalmente Cuba vão dar bem mais trabalho do que a Tunísia. O que também preocupa é que a seleção ainda está um tanto irregular, mas, se o levantador Bruninho jogar com o passe na mão, o Brasil pode somar mais duas vitórias.

O ponteiro Dante, que começou no banco contra a Tunísia, já entrou no terceiro set e tem condições de jogar contra os espanhóis. E isso é muito bom: Dante é fundamental para a equipe. A maior estrela do time da Espanha está no banco: é o técnico Julio Velasco.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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