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cida santos

 

27/03/2011 - 19h07

Pinheiros se complica e Jaqueline está de volta

DE SÃO PAULO

O Pinheiros se complicou na primeira rodada das quartas de final da Superliga de Vôlei. Perdeu do Minas em casa e agora vai ter que vencer o segundo jogo nesta terça-feira, em Belo Horizonte. Se conseguir, vai decidir a vaga em um terceiro confronto no sábado, em seu ginásio. Caso contrário, será eliminado. Mas afinal, o que houve com o time da levantadora Fabíola e do técnico Paulo Coco?

A expectativa era de um jogo equilibrado, mas não foi isso o que aconteceu. O maior problema do Pinheiros foi a recepção. A equipe sofreu com o saque do Minas. Para complicar, a oposta Lia, uma alternativa de ataque para quando o passe não sai, não jogou bem. Foi substituída pela Ivna. A ponteira Jú Costa também estava mal na recepção e no ataque. A equipe também levou 20 pontos de bloqueio. A derrota quase foi por 3 sets a 0. No terceiro set, o Minas teve duas chances de fechar o jogo. O Pinheiros reagiu, mas perdeu a parcial seguinte e a partida por 3 sets a 1.

Quem viu o jogo certamente ficou encantado com duas jogadoras do Minas: a ponteira cubana Herrera e a central Natasha. Juntas, as duas fizeram 43 pontos. Natasha, 25 anos e 1,86 m, foi um paredão. Marcou 8 pontos de bloqueio, 11 de ataque, um de saque e foi eleita a melhor jogadora da partida. Já Herrera, 27 anos e 1,81 m, tem aquele estilo característico das cubanas: uma bela impulsão e muita força no ataque. Foi a maior pontuadora do jogo com 23 pontos.

O que chama a atenção na Herrera é que ela está jogando muito bem, mesmo depois de ter ficado os dois últimos anos sem atuar. Essa foi a exigência que a ponteira teve que cumprir para ser liberada pela Federação Cubana para atuar fora do seu país. Complicado, né? Herrera está superando todas as dificuldades que passou. Pelas estatísticas da Superliga, é a melhor atacante do torneio e a segunda maior pontuadora, atrás apenas da Sheila. Já marcou 415 pontos.

A expectativa também era de equilíbrio no confronto entre Vôlei Futuro e Macaé, mas não foi isso o que aconteceu. O Vôlei Futuro, que ao longo do campeonato mostrou muito irregularidade, parece que agora se acertou. Venceu por 3 sets a 0 (25/19, 25/19 e 25/20). O bloqueio do time funcionou: foram 14 pontos nesse fundamento. A ponteira Paula Pequeno está voltando à velha e boa forma. Jogou muito bem e recebeu o prêmio de melhor jogadora em quadra.

O Macaé, o time que quebrou a invencibilidade do Rio, viveu um início de crise na reta final da primeira fase com os desentendimentos entre a levantadora Camilla Adão e o técnico Alexandre Ferrante. Uma pena. Ela não teria aceitado ficar na reserva da Luísa. No jogo contra o Vôlei Futuro, a titular foi a Luísa. Camilla entrou nos dois primeiros sets e começou jogando no terceiro.

Já o Rio e o Osasco, os donos das melhores campanhas da primeira fase, não tiveram problemas na estreia das quartas de final. Venceram seus adversários, respectivamente São Bernardo e Praia Clube, por 3 sets a 0.

A novidade no Osasco foi a presença no banco da ponteira Jaqueline, que tinha ficado as últimas seis semanas fora do time por causa de uma lesão no joelho. No terceiro set, Jaqueline entrou no lugar da central Adenízia para sacar. O time deverá contar mais com ela nas semifinais, quando vai enfrentar o vencedor do confronto entre Macaé e Vôlei Futuro. Com Jaqueline, o Osasco é outro time. Ela é uma jogadora completa e fundamental para a equipe.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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