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cida santos

 

21/08/2011 - 11h15

Brasil vai invicto disputar a fase final

DE SÃO PAULO

A seleção brasileira cumpriu bem a sua tarefa no Grand Prix de Vôlei. Terminou a fase de classificação invicta e com a melhor campanha: nove vitórias e apenas dois sets perdidos. Mas para o time isso já é passado: o que vale agora é fase final, que começa quarta-feira em Macau, na China. Além do Brasil, as outras seleções que vão participar da decisão do título são: Estados Unidos, Rússia, Sérvia, Itália, Japão, Tailândia e China.

Vale lembrar que por enquanto as brasileiras só pegaram duas grandes seleções pela frente no torneio: Itália e Japão. Não enfrentaram nem as russas, nem as americanas e nem as sérvias. Mas isso não impede de afirmar que o time está jogando bem. Ok, neste último fim de semana, a seleção não foi muito exigida. Enfrentou três seleções mais fraquinhas: Argentina, Tailândia e Cuba, que está com uma equipe bem renovada.

O jogo contra a Tailândia, neste domingo, foi o mais disputado. O Brasil sofreu um pouco no início do primeiro e do terceiro set com o saque das adversárias. A seleção tailandesa conta com Malika Konthog, a dona do melhor saque do torneio. Aliás, o passe é o fundamento mais irregular do Brasil. No terceiro set, o técnico Zé Roberto Guimarães colocou Fernanda Garay no lugar da Mari e acertou mais a recepção.

A Tailândia tem um time bem baixinho para os atuais padrões do vôlei. As duas titulares mais altas são as centrais, com 1,80 m. Para você ter uma ideia da diferença, basta dar uma olhadinha na altura das centrais brasileiras: a Thaísa tem 1,96 m e a Fabiana 1,93 m. Resultado: o Brasil concentrou as jogadas de ataque mais pelo meio de rede. Só a Thaísa fez dez pontos de ataque. E o bloqueio deu show: foram 18 pontos nesse fundamento. Destaque para a Paula, que fez cinco pontos. A Fabiana quatro e a Thaísa, três.

Em sete dos nove jogos dessa primeira fase, o técnico Zé Roberto manteve o mesmo time titular: a levantadora Dani Lins e a oposta Sheilla; as ponteiras Mari e Paula Pequeno; as centrais Thaísa e Fabiana; e a líbero Fabi. Só nas partidas contra Cuba e Argentina, ele mexeu na base: trocou Paula pela Fernanda Garay. Na fase final, a Paula deve ser a titular. Uma das opções mais usadas pelo técnico tem sido a oposta Tandara. Ela tem entrado no fundo para sacar e tem se destacado nesse fundamento.

Nos outros jogos da rodada, a surpresa foi a vitória do Japão sobre a Rússia por 3 sets a 0 (25/23, 25/19 e 25/19). As japonesas garantiram a vitória com um saque poderoso: destruíram a recepção das adversárias. Foram sete aces.

Foi a segunda derrota das russas. Elas já tinham perdido para a Coreia do Sul. Detalhe: a gigante Ekaterina Gamova, 2,02 m, jogou. Marcou 14 pontos. Mas o time estava com alguns desfalques em relação ao que derrotou o Brasil na final do último Campeonato Mundial. As ponteiras Sokolova, que pediu uma folga, e Kosheleva, com problemas no joelho, não estão disputando o Grand Prix.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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