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cida santos
A recuperação da Jaqueline e as cubanas
DE SÃO PAULO
O técnico José Roberto Guimarães prefere ser otimista e ainda não descartou a possibilidade de a ponteira Jaqueline disputar a Copa do Mundo de Vôlei, a partir do dia 4 de novembro no Japão. Vai ser bem difícil. A previsão dos médicos é de pelo menos oito semanas para que a jogadora se recupere da fratura cervical. Nesse período, ela vai ter que usar o colar cervical.
Jaqueline recebeu alta do hospital no domingo e logo que chegou ao hotel já queria tirar o colar cervical. Sinal que está se recuperando bem. Na seleção, ela faz muito falta. É muito eficiente no fundo de quadra: segura bem a onda na recepção e na defesa.
A boa é que a Fernanda Garay está jogando um bolão. Contra a República Dominicana, ela entrou no lugar da Jaqueline e foi a maior pontuadora do time com 20 pontos. O problema é que torceu o tornozelo e nem jogou na segunda rodada contra o Canadá. E nem precisou: as canadenses são muito fraquinhas. O Brasil venceu fácil por 3 sets a 0 (25/19, 25/12 e 25/10). A Paula Pequeno substituiu a Garay e também atuou bem.
O grande jogo do Brasil será nesta segunda-feira contra Cuba. Será o duelo dos invictos e o vencedor ganha uma vaga nas semifinais dos Jogos Pan-americanos. Você sabe: contra as cubanas, existe muita rivalidade e a previsão é de uma partida bem tensa.
O segundo e o terceiro colocado da chave disputam com duas seleções do outro grupo (provavelmente Peru e Porto Rico) duas vagas nas semifinais. O primeiro colocado da outra chave, e que vai direto para as semifinais, será com certeza os Estados Unidos, que não estão com a seleção principal.
A dúvida é se a Fernanda Garay terá condições de jogar contra Cuba. Nesta segunda-feira, no twitter, ela disse para a torcida ficar tranquila porque o tornozelo dela está bem melhor. Boa notícia. A tendência é que o técnico Zé Roberto poupe a jogadora. Paula Pequeno deve começar jogando. Se não der conta, entra a Garay. A base do time será a mesma dos outros jogos: a levantadora Dani Lins e a oposto Sheilla; as ponteiras Mari e Paula Pequeno (ou Garay); as centrais Thaisa e Fabiana; e a líbero Fabi.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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