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gilberto dimenstein

 

06/11/2012 - 07h53

Até onde Haddad resiste?

Como era previsto, alas do PT já pressionam Fernando Haddad para ocupar as subprefeituras e as áreas sociais (como assistência social, saúde e educação) com nomes políticos e não técnicos. Até onde o prefeito eleito vai resistir?

Afinal, sua candidatura deve-se a Lula, em primeiro lugar, e ao PT, em segundo. Haddad poderia ser sabotado na Câmara pelo seu próprio partido? Ele tem cacife para criar uma barreira?
Fato: se Haddad topar essa maluquice, começará o seu mandato muito mal.

Secretários políticos em pastas sociais significam possíveis candidatos para as próximas eleições, decisões que desconsideram a consistência técnica e, para completar, o engajamento nas eleições estaduais que já se aproximam. Ou seja, a cidade como trampolim.

Haddad foi eleito para trazer soluções inovadoras, especialmente na área social (como a saúde). E não há nada mais velho do que lotear cargos politicamente.

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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