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gilberto dimenstein

 

09/11/2012 - 07h08

Você confia nos médicos?

Neste domingo, alunos de medicina de São Paulo serão chamados a fazer uma prova para mostrar se aprenderam o mínimo que tinham de aprender na faculdade --e assim estariam habilitados a salvar vidas.

Até então a prova, realizada por uma associação profissional (Cremesp), não era obrigatória. Os estudantes prometem boicote. Mas o boicote é, em essência, contra a saúde do cidadão.

Os estudantes argumentam (e com alguma dose de razão) que a avaliação não deveria ser feita só com o aluno, mas também com as faculdades. Tudo bem. Mas essa avaliação não existe e ninguém sabe quando e se vai ocorrer.

Não vejo nenhum problema em se fazer uma avaliação externa, a exemplo do que ocorre na Europa e Estados Unidos.

O cidadão tem o direito de saber se aquele médico, recém-formado, tem o mínimo de conhecimento necessário para exercer sua profissão. E quando saírem os resultados veremos que muitos deles estão despreparados.

Portanto, esse boicote é, em suma, contra o cidadão.

Uma solução é o boicote ao boicote: o paciente pedir ao médico sua nota na prova.

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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