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gilberto dimenstein

 

03/12/2012 - 16h05

Haddad quer a escola na rua

Cesar Callegari ganhou destaque nacional e internacional, entre educadores, porque, quando secretário da Educação em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, criou uma figura inusitada: o professor-visitador.

Esse professor ganhava um bônus se visitasse as famílias dos alunos. Em pouco tempo, viu-se como essa visita aproximava as famílias das escolas e, em certa medida, afetam o desempenho do aluno. Esse programa, embora localizado, ajuda a explicar por que Fernando Haddad decidiu convidá-lo a ser seu secretário da Educação.

Haddad se comprometeu, na sua gestão, a criar redes de parcerias em torno das escolas implementando localmente uma experiência nacional --o Programa Mais Educação. É um projeto que tinha certa rejeição na gestão Kassab.

Esse programa prevê o horário integral para as escolas, mas incorporando espaços da comunidade para que o aluno não fique restrito à escola. O projeto vai além, montando, em torno das escolas, uma rede de recursos federal, estadual e municipal, em geral fragmentados nas diversas secretarias de governo como saúde, esporte, cultura, assistência social. Ou seja, colocar escola na rua.

Por causa dessa rede, que exige uma articulação de várias áreas de governo --e não é fácil quebrar essas barreiras, Callegari tende a ser um dos secretários mais estratégicos na gestão Haddad.

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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