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gilberto dimenstein
Presidente de banco ensina a jogar dinheiro fora
A Folha informa que o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, comprou um imóvel por R$ 150 mil. O que me chamou a atenção é que ele pagou em dinheiro vivo. Está aí um ótimo motivo para demitir sumariamente um executivo de banco.
Não vou aqui discutir se existe alguma irregularidade na compra nem se o dinheiro tinha origem ilegal. O fato é o seguinte: o indivíduo pago para cuidar do dinheiro dos outros não sabem cuidar de seu próprio dinheiro.
Afinal, qualquer criança sabe que se valor estivesse investido renderia juros. É jogar dinheiro fora. Será que ele não confia no sistema financeiro? Ou não confia no seu próprio banco.
É, no mínimo, uma péssima aula de educação financeira.
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P.S. - Essa reta final de eleição está mostrando por que tanta gente ligada ao PT defende acertadamente (acertadamente, claro, para proteger seus interesses) restrições à liberdade de imprensa.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
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