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gilberto dimenstein

 

28/05/2011 - 10h27

Defender a Marcha da Maconha me faz um criminoso?

Não fumo maconha e conheço perfeitamente os perigos de usar essa droga --aliás, também não fumo cigarro. Sou dos que defendem a restrição à publicidade de bebida e sempre criticou o uso de celebridades para vendê-la. Mas acho que as pessoas têm o direito de expressar publicamente suas ideias. Dai não conseguir entender a proibição da Marcha da Maconha e, muito menos ( muitíssimo menos) a manifestação programada para criticar a violência policial.

Há um grupo cada vez mais influente de cientistas, educadores e políticos pelo mundo que defendem a seguinte ideia: liberar as drogas causaria menos danos do que proibi-la. Pelo menos o poder público poderia fiscalizar sua qualidade.

O apoio é ainda maior quando eles falam da maconha que, segundo toneladas de estudos, apesar de todos os riscos, causa menos danos que todas as demais drogas. Inclusive quando comparado ao cigarro e à bebida alcóolica.

Isso significa que, ao defender esse ponto de vista, eu estaria incitando o uso das drogas e este artigo deveria ser proibido?

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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