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luiz caversan
É sexo para todo lado
Gente, o que está acontecendo?
Parece que este mês de agosto aqueceu a libido de todo mundo. Só se fala de sexo. Se fala, se vê e até se ouve sexo.
Na televisão, a tal da Anita é uma coisa. O negócio lá está pegando fogo. Esta semana teve de tudo, para todos os gostos, só faltou a explicitude proibida.
Na internet, as meninas estão se exibindo que é uma beleza: algumas delas agora resolveram mostrar isso e aquilo via suas web cam para ganhar presentinhos dos "fãs". Pode?
Nas bancas de revistas, basta uma passada de olhos para ver a mulherada (e a "homarada" também, nas revistas G) mostrando tudo. E não é só em publicação masculina, não. Só falta mulher seminua em capa de revista de culinária light...
Na quinta-feira à noite, no encerramento do Video Music Brasil, da MTV, a bela Fernanda Lima apareceu em cena com uma roupa rendada transparente que só não mostrava "aquilo". Foi um show, deve-se reconhecer, mas o negócio lá era música!
E faça o favor o caro leitor de dar uma olhada nos temas dos coleguinhas aqui da Pensata nas últimas duas semanas: é o Alcino Leite Neto de Paris contando histórias de sutiãs da crítica de arte que resolveu revelar suas fantasias sexuais, é a Magaly Prado anunciando um novo programa de rádio dedicado a assuntos "picantes", é o Gilberto Dimenstein e o Vaguinaldo Marinheiro falando do namoro da Marta Suplicy com o "bonitón" Favre...
Enfim, é sexo pra todo lado.
Ah, ia esquecendo: até a novela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, pobrezinha, teve de apelar para os pecados da carne em nome do Ibope: anda rolando de tudo na trupe de moçoilas de vida mansa comandadas pela sempre histriônica Suzana Vieira. E o clima está pra lá de caliente na dupla Débora Secco/Luigi Barrichelli. Isso às seis da tarde.
Porque às oito da noite, na novela principal da principal emissora do país, o bordel da amante do prefeito está lotado de quenga.
Aliás, naquela novela tem mais quenga que figurante.
Bem, dizem que a novela é "inspirada" na obra de Jorge Amado, que, como todos sabem, está permeada de sacanagem do começo ao fim.
Em homenagem ao criador de Gabriela, Tieta, Dona Flor e tantas outras beldades, aqui vai uma dica sexo-cultural: dê uma olhada no final das memórias de Amado, "Navegação de Cabotagem". Nas últimas páginas, o escritor baiano revela seu eterno encanto pelo órgão sexual feminino e relaciona todos os nomes atribuídos ao dito cujo (chegou a uns 20). E disse que desejava morrer com a mão pousada suavemente naquele recôndito.
Infelizmente, acho que não rolou, coitado...
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Luiz Caversan é jornalista e consultor na área de comunicação corporativa. Foi repórter especial, diretor da sucursal do Rio da Folha, editor dos cadernos 'Cotidiano', 'Ilustrada' e 'Dinheiro', entre outras funções. Escreve aos sábados.
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