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08/09/2012 - 03h00

Adversários vão usar atuação de Russomanno como deputado para atacá-lo

Vale tudo Preocupados com o avanço de Celso Russomanno (PRB) nas pesquisas, adversários realizam um pente-fino no histórico do candidato da época em que atuou como deputado federal. Após ligá-lo à Igreja Universal, concorrentes vão questionar uma votação em que ele se posicionou contra um dos pontos da Lei da Ficha Limpa, que determinava o período pelo qual um político se torna inelegível, para, segundo oponentes, proteger seu então colega de bancada Paulo Maluf (PP-SP).

Ontem... Em sabatina da Folha, em agosto, Russomanno negou ser afilhado político do ex-prefeito de São Paulo e disse que sempre se elegeu sem precisar de votos do PP. Ele trocou o partido pelo PRB em 2011.

...e hoje Em 2010, candidato ao governo de São Paulo, ele disse que Paulo Maluf participava de sua campanha como cabo eleitoral e que, apesar de ter "estrela própria", queria os votos ''de todo os malufistas''.

Com lupa Especialistas em planejamento urbano integrados ao QG de José Serra vasculham os programas de governo de Fernando Haddad e Gabriel Chalita atrás de "inconsistências".

PowerPoint Tucanos já detectaram "falta de lastro técnico e financeiro" para o Arco do Futuro, do petista, e para o projeto do corredor leste de transportes, do peemedebista. Agora, discutem como abordar os problemas identificados na campanha.

Chamada... Temendo a ausência de Serra, a Record incluiu cláusula no regulamento que detalha o procedimento da emissora com quem não comparecer ao debate do dia 1º de outubro.

...oral Pela regra, o mediador fará menção ao ausente e as câmeras focalizarão o púlpito vazio na abertura de todos os blocos do programa.

Blecaute 1 Chamou atenção de parlamentares a medida provisória que o governo editou há duas semanas para promover intervenções em empresas do setor elétrico prever que apenas quem as tenha dirigido nos últimos 12 meses fique com os bens indisponíveis. O estranhamento deve-se ao fato de isso tirar a possibilidade de Flávio Decat (Furnas) ser penalizado.

Blecaute 2 Homem de confiança de Dilma, Decat, que também tem apoio da família Sarney, foi nomeado para a estatal após a eleição da presidente. Até então, ele ocupava a presidência do Grupo Rede, que sofreu intervenção da Aneel semana passada. Por uma diferença de sete meses, livrou-se de ter os bens indisponíveis.

Na área Condenado pelos ministros do STF, no julgamento do mensalão, José Roberto Salgado formalmente deixou o comando do banco, onde exerceu a vice-presidência, após o escândalo. Mas mantém o vínculo com a instituição atuando como consultor do banco.

Três dias O canal do STF no YouTube postou 45 vídeos com a íntegra das sessões do mensalão. O julgamento já somou 75h18min úteis no plenário, excluído o intervalo de meia hora diária para o lanche dos ministros.

Camarão A segurança presidencial das comemorações de Sete de Setembro em Brasília foi tão rigorosa que tentou impedir a entrada de tubo de protetor solar entre os convidados da tribuna de honra de Dilma Rousseff.

Fora do ar Com a avaliação em baixa, pela primeira vez em cinco anos o governador Jaques Wagner não participou do desfile em Salvador. O petista viajou com a mulher, Fátima, para Madri.

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TIROTEIO

"No ápice da estiagem era natural que a cachoeira secasse, e as águas rumo ao rio da corrupção ficassem pouco navegáveis."

DO DEPUTADO CHICO ALENCAR (PSOL-RJ), sobre a suspensão dos trabalhos da CPI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira até a eleição municipal.

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CONTRAPONTO

Negócios à parte

Ao participar de audiência no Senado para discutir o Código Penal, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foi surpreendido por um longo discurso do senador Magno Malta (PR-ES) denunciando o tráfico de drogas no país. Malta relatou episódio em que desafiou o ministro Alexandre Padilha (Saúde) a combater o uso de crack e deixou um recado:

--Olha que o Padilha é meu amigo, um dos melhores ministros. Vocês dois pelo menos têm educação. Os outros, não, os outros são mais presidentes do que Dilma.

Cardozo deu apenas uma risada discreta.

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Vera Magalhães é editora do Painel. Na Folha desde 1997, já foi repórter do Painel em Brasília, editora do caderno 'Poder' e repórter especial.

 

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