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teté martinho
I-Stick aposta em pastiches
Conceito é o que não falta à I-Stick. A marca, que começou vendendo adesivos de parede em quiosques de shoppings paulistanos, há pouco abriu uma porta no Higienópolis, onde oferece, além destes, móveis e objetos em MDF com estampas "da hora" em impressão digital.
Originalidade são outros quinhentos. Anunciados como "móveis de design" no site, os tridimensionais incluem itens como um revisteiro quadriculado em forma (e com cara) de cachorro pug e uma cabeça de touro recortada a laser para pendurar na parede, ambos cotados em R$ 249. São ideias que, de tão copiadas, a gente nem lembra de onde saíram.
O pastiche, descobre-se, não é exceção, mas especialidade da casa. De pixels a caveiras mexicanas, da fita-cassete à pele de onça, só motivos que são mania estampam caixotes, mesas-tamborete e duríssimas poltronas com banquetas.
Maria do Carmo/Folhapress | ||
Loja I-Stick, do shopping Higienópolis |
Idem para os skins de laptop e celular, outro flanco que a loja explora, e os adesivos de parede, entre os quais figuram variantes da indefectível série "Keep Calm and Carry on" ("mantenha a calma e vá em frente"). Minha preferida é "Now Panic and Freak out" ("agora entre em pânico e tenha um surto").
Não duvido que a sensação de "aderência" às manias do momento agrade muita gente; e há a qualidade de acabamento do produto, boa. Mas eu pensaria bem antes de levar para casa uma ideia decorativa que já nasceu no limiar da carne de vaca.
Em tempo: são irresistíveis os adesivos de parede com ilustrações de "O Pequeno Príncipe", para quarto de bebê; as letras tridimensionais soltas, para usar na decoração; e a possibilidade de criar adesivos de parede com textos que você escolhe.
Teté Martinho é jornalista. Com passagens pela Folha e editoras Abril e Globo, trabalha hoje com criação editorial nas áreas de arte, design, consumo e viagem.
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