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Mercado da fome beneficia países doadores, diz especialista
DA DEUTSCHE WELLE, NA ALEMANHA
A luta contra a fome uma bandeira que praticamente todos levantam. Mas há acusações de que muitos dos que dizem querer ajudar na verdade se beneficiam da miséria alheia.
O Haiti é o exemplo típico de uma política que traz lucro para os países desenvolvidos e prejudica os pequenos agricultores locais justamente as vítimas da fome. Essa é a avaliação do diplomata Jean Feyder, de Luxemburgo, presidente da Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento).
Em seu livro "Mordshunger" (em tradução livre, "Fome voraz"), Feyder retrata o drama da ilha caribenha: até 30 anos atrás, os agricultores haitianos produziam arroz suficiente para a população do país.
O Haiti foi então obrigado a reduzir suas taxas de importação de 50% para 3%.
Alimentos subvencionados importados dos Estados Unidos arruinaram a agricultura local. Os produtores perderam seu meio de subsistência e cada vez mais pessoas começaram a passar fome.
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