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Novas regras do Vaticano sobre abuso sexual agradam clero e descontentam vítimas
DA DEUTSCHE WELLE, NA ALEMANHA
Igreja católica pretende acelerar processos contra clérigos pedófilos. E trata sacerdócio feminino como "grave delito". Associações de vítimas criticam oportunidade perdida e preocupação do Vaticano em se autoproteger.
O Vaticano enrijeceu as normas do combate a abusos sexuais cometidos por seus clérigos. As regras divulgadas nesta quinta-feira (15) pelo porta-voz Federico Lombardi possibilitam processos eclesiásticos rápidos contra sacerdotes pedófilos, agilizando a solução extrajudicial de certos casos, ou permitindo que eles sejam apresentados diretamente ao papa, a quem caberá a decisão sobre a dispensa de um sacerdote, relatou Lombardi.
Além disso, futuramente laicos poderão participar de tribunais eclesiásticos, e o prazo de prescrição de crimes sexuais foi elevado de 10 para 20 anos. Charles Scicluna, autoridade jurídica do Vaticano encarregada de delitos sexuais, classificou as novas normas como um "grande progresso".
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