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14/07/2010 - 16h28

Recurso é farto em cooperativas de crédito

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PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O acesso a um financiamento de maneira simples, rápida e com parcelas que cabiam no bolso aumentou a renda e trouxe prosperidade para a família de José Joaquim da Costa, 41, conhecido na pequena São Roque de Minas (MG) como Zezão.

Em 1991, conseguiu ampliar o atendimento de sua serralheria e ainda ingressou em um segundo negócio: uma sorveteria no centro.

Para isso, contou com crédito da Sicoob Saromcredi, cooperativa de crédito da qual participa desde o início. "Só com a máquina de sorvete, faço R$ 52 mil ao ano", comemora o empresário.

O acesso a esse dinheiro, contudo, só se deu por seu envolvimento em uma cooperativa --uma instituição autônoma, administrativa e juridicamente regulamentada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e autorizada pelo Banco Central a oferecer serviços financeiros.

Os cooperados contam com atendimento diferenciado e mais próximo, além de contribuírem com o caixa da instituição, explica Milson de Oliveira Faria, supervisor de microcrédito da Sicoob, idealizada por João Carlos Leite, finalista do Prêmio Empreendedor Social 2005.

Luis Miguel Santacréu, analista financeiro da Austin Rating, afirma que esse tipo de crédito está farto --até abril, o Banco Central contabilizou R$ 1,5 trilhão nessas operações. "O momento econômico é propício para buscar oportunidades", destaca.

Mas ele chama atenção para a necessidade de um bom plano de gestão desses recursos. "O crédito por si só não resolve. Sem gestão, o empresário fica devendo, e começar do negativo é pior do que não começar", alerta.

GOTA NO OCEANO

As cooperativas de crédito representam R$ 23 bilhões em financiamento concedido, de acordo com dados do BC até abril passado.

O consultor Boanerges Ramos Freire explica que esse valor não abrange a totalidade de empréstimos que são realizados para investimentos de pessoa jurídica, um procedimento comum em empresas de menor porte.

"Tem muita gente que pega empréstimo pessoa física para investir no negócio", diz. Segundo ele, a proporção de crédito para esse público cresceu bem acima da média do da pessoa jurídica.


 
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