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Grand Prix de vôlei ajuda seleção feminina a simular escolas da Olimpíada

Logo saiu a definição dos grupos dos Jogos Olímpicos, José Roberto Guimarães deixou clara uma preocupação: a alternância de escolas que o Brasil enfrentaria.

Em um grupo com a quase amadora equipe de Camarões, as franco-atiradoras da Argentina, as semifinalistas de Londres-2012, Japão e Coreia do Sul, e a potência Rússia, o treinador está preocupado em como preparar o time para encarar as defesas asiáticas e, na sequência, a força europeia.

Pois o início do Grand Prix, nesta semana, serve de simulado para os Jogos Olímpicos.

Na estreia, nesta quinta (9), o Brasil enfrentou uma escola parecida com a russa, venceu a Itália por 3 a 1 (parciais de 23/25, 25/15, 25/15 e 27/25), mas não agradou Zé Roberto.

"A gente não pode passar um perrengue desse, não é admissível. Não é um problema técnico. Tudo bem que não está com ritmo de jogo, mas o que eu cobro é atitude, só", afirmou o técnico, referindo-se à queda de desempenho do time no quarto set.

"Agora já estreou, já passou. O Japão exige mais do sistema defensivo. A Itália é mais força, mais bolas altas. Jogo completamente diferente. O Japão requer mais atenção".

As japonesas também estrearam com vitória nesta quinta, no Rio, contra a Sérvia, por 3 sets a 0.

"No Japão elas são todas iguais ainda, tem que ter muita atenção, sai até mais cansada psicológica do que fisicamente", diz a ponteira Natália, maior pontuadora da vitória sobre a Itália (16).

A partida entre Brasil e Japão é nesta sexta, às 14h10, novamente na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico.

"Nem me fale [das japonesas]. É completamente diferente, elas jogam muito rápido, é jogo de muita paciência e contra-ataque. Toda hora elas vêm explorando a mão de fora [do bloqueio], você está lá em cima e a bola passa debaixo do seu sovaco", explica Fabiana, central da seleção.

"Hoje [quinta] eram bolas altas estourando [no bloqueio] para o fundo, amanhã é tudo baixinha e você tem que subir pouco, então as vezes assimilar isso é chato. No início do set é normal estar meio perdido, tem que vir bem concentrado", explica Fabiana.

Zé Roberto já disse que a capitã iniciará a partida desta sexta no banco de reservas.

As titulares no meio serão Juciely e Thaisa, que não atuou contra a Itália. A ideia é fazer um rodízio das centrais para definir as três de cinco da posição que irão à Olimpíada.

Carol se recupera de lesão e não está inscrita na primeira rodada de três jogos (domingo o Brasil encara a Sérvia). Adenízia fica no banco.

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