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Erosão do solo pode deixar 130 milhões de chineses sem cereais
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da Efe, em Xangai
A principal área de cultivo de cereais da China e uma das três maiores do mundo de "terra preta" vem sofrendo um processo de erosão que já põe em perigo o fornecimento de cereal para 130 milhões de pessoas, informou hoje a agência oficial de notícias chinesa Xinhua.
A espessura da camada de "terra preta" (variedade apropriada para cultivo) no norte da China, nas províncias de Heilongjiang, Liaoning, Jilin e Mongólia Interior, diminuiu de 80 para 30 centímetros nos últimos 60 anos.
Os motivos são o cultivo excessivo, o abuso na utilização de adubos e a constante poda de árvores, que vêm sofrendo erosão e degenerando a qualidade do solo, segundo os estudos do Instituto de Geografia e Agroecologia Nordeste.
A extensão da área cultivável no norte da China é de 35 milhões de hectares e a sua produção representa 30% do total de cereais do país. É uma das maiores extensões do planeta desse tipo de solo, comparável apenas às da Ucrânia e dos Estados Unidos.
Na semana passada, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) divulgou um plano para revigorar as províncias do nordeste, no qual a proteção do solo é uma parte importante da agenda.
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