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11/10/2007 - 13h12

Gore e presidente do IPCC são favoritos ao Nobel da Paz

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da Efe, em Estocolmo

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore é um dos favoritos para receber o Prêmio Nobel da Paz 2007, que será entregue nesta sexta-feira (12), em Oslo (Noruega). Outro forte concorrente é o indiano Rajendra Pachauri, o presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU (Organização das Nações Unidas).

Neste ano, o prêmio terá o combate à mudança climática como tema central. A atualidade das questões relacionadas com o clima e a flexibilidade mostrada pelo Comitê Norueguês do Nobel nos últimos anos em relação aos critérios para escolher os premiados pesam a favor de Gore e de Pachauri.

O grande trunfo de Gore é o seu documentário "Uma Verdade Inconveniente", que tem o objetivo de situar os problemas ambientais na pauta política internacional.

Alfred Nobel, o criador dos prêmios, deixou escrito em seu testamento que o prêmio da Paz deveria ser dado em reconhecimento a pessoas que contribuíssem para incentivar a fraternidade entre as nações, a redução do armamento e a promoção da paz.

No entanto, mais recentemente, o Comitê optou por incluir outros méritos, como a luta pelo meio ambiente-- representada pela queniana Wangari Maathai, que venceu em 2004. E também contra a pobreza, como mostra a vitória do bengalês Mohammed Yunus e seu banco de microcréditos Grameen Bank, em 2006.

O terceiro nome mais forte para vencer o Nobel da Paz não tem a ver com as preocupações sobre o clima: é o da polonesa Irena Sendler, que salvou centenas de crianças judaicas durante a ocupação da Polônia pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Incógnita

Ainda há muita especulação em torno da lista oficial de indicados, pois o Instituto Nobel da Paz de Oslo confirma apenas o número de candidaturas: 181 este ano, das quais 47 correspondem a organizações e as demais, a indivíduos.

Só se sabe se uma entidade ou pessoa foi indicada se quem apresenta a candidatura (parlamentares, antigos ganhadores) a torna pública.

Ao longo de sua centenária história, o Nobel da Paz foi dado a 22 organizações e 93 pessoas (sendo só 12 mulheres), e em 28 ocasiões foi dividido por mais de uma pessoa.

 

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