Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/11/2007 - 12h32

Greenpeace recomenda energias renováveis contra previsões da AIE

Publicidade

da France Presse, em Pequim

A organização ambientalista Greenpeace destacou, em comunicado ao governo chinês, a importância de promover as energias renováveis para evitar as conseqüências negativas para o meio ambiente no país, previstas no relatório anual da Agência Internacional da Energia (AIE).

No comunicado, o Greenpeace recomenda aumentar e implementar os objetivos na área de energias renováveis e melhorar a eficiência energética. As medidas limitariam o crescimento do consumo de energia no país.

A organização ambientalista também lembra que China e Índia produzem cerca de 25% da eletricidade renovável no mundo. Mas o relatório da AIE prevê que os dois países construirão, até 2030, 57% das novas centrais elétricas utilizando carvão como combustível, as mais poluentes.

O relatório também afirma que, pouco após 2010, a China superará os Estados Unidos como o maior consumidor mundial de energia, devido às necessidades de sua indústria pesada e de transporte.

O especialista em energia do Greenpeace, Sven Teske, disse que o cenário descrito pela AIE "não é inevitável e não leva em conta as opções realistas de limitar as emissões de dióxido de carbono na China e na Índia".

O trabalho de Teske demonstra que grandes investimentos em energias renováveis e tecnologias de eficiência energética podem estabilizar as emissões de dióxido de carbono nos níveis atuais até 2050.

Para o Greenpeace, o combate à mudança climática requer que os países industrializados reduzam as suas emissões de CO2 em 30% em relação ao nível de 1990, até 2020, em lugar do aumento de 15% previsto no relatório da AIE.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página