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22/11/2007 - 09h08

Petróleo de Tupi não influirá nas emissões, diz governo

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CLAUDIO ANGELO
Editor de Ciência da Folha de S.Paulo

A confirmação do potencial do campo de petróleo de Tupi, na bacia de Santos, mudará o perfil energético do Brasil mas não deve ter impacto sobre as emissões brasileiras nas próximas décadas. A avaliação é do presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.

"O aumento do óleo vai para a exportação se for preciso", afirmou Tolmasquim, afastando temores de que o petróleo adicional torne o Brasil um poluidor maior.

As emissões brasileiras de gás carbônico (o principal gás de efeito estufa) cresceram 45% entre 1994 e 2005, como mostrou a Folha na segunda-feira. O crescimento anual nesse período foi de 3,4%, acima do PIB.

Esse crescimento é atribuído sobretudo à entrada de termelétricas na matriz energética nacional e ao aumento na frota de automóveis, segundo a empresa Economia & Energia, que calculou o balanço de carbono a pedido do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Tolmasquim disse que a matriz energética em 2030 não ficará mais suja por causa da expectativa de aumento da geração por usinas a álcool, que praticamente não emitem gás carbônico. "A expansão do etanol é irreversível", afirmou.

 

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