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14/12/2007 - 20h06

UE diz acreditar que Bali vai resultar em acordo efetivo sobre clima

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da Efe, em Bruxelas

Embora as diferenças entre os países sobre a maneira de combater a mudança climática ameacem os objetivos da Conferência de Bali, os representantes da UE (União Européia) ainda dizem confiar que essa reunião estipule as bases de um acordo "global, geral e efetivo" para combater o aquecimento do planeta.

Os líderes dos 27 países-membros do bloco insistem na urgência de que Bali dê uma resposta à necessidade de agir contra esse problema, mediante o início de negociações "a fim de alcançar em 2009 um acordo global" para o período pós-Kyoto.

Nesse contexto, os líderes europeus lembraram o documento respaldado em outubro pelos ministros de Ambiente do bloco que "estabelece com detalhe os objetivos e elementos que a UE está convencida de que devem fazer parte do futuro acordo e servir de orientação ao processo negociador".

Citaram o compromisso de reduzir de forma unilateral as emissões de CO2 (dióxido de carbono) em 20% para 2020 em relação ao nível de 1990, número que poderia chegar aos 30% se outros países industrializados adotassem a mesma postura.

Os países-membros do bloco querem que 20% da energia consumida por eles em 2020 proceda de fontes renováveis e que os biocombustíveis representem 10% dos carburantes usados nesse ano.

Cautela

No entanto, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou que ninguém espera que Bali seja "a última palavra", e considerou que ainda é cedo para saber como terminarão as negociações.

Mesmo assim, Brown disse estar confiante que todos os países se envolvam na luta contra o aquecimento do planeta e que "todos os temas sejam negociados", incluindo o problema do desmatamento.

Os líderes da UE incluíram nesta sexta-feira a gestão da água e a luta contra os efeitos da seca em sua agenda política e pediram à Comissão Européia que apresente um relatório em 2008 sobre um conjunto de medidas estipuladas este ano para enfrentar esses problemas.

Sobre essa base, Bruxelas deverá "revisar e desenvolver a estratégia evolutiva da UE até 2012, levando em conta a dimensão internacional" da seca e a escassez de água, assinala o texto.

Os Chefes de Estado ou Governo dos 27 membros do bloco respaldaram assim as conclusões aprovadas em novembro pelos ministros europeus do Ambiente, que adotaram um conjunto de propostas para combater a crescente falta de água que atinge especialmente os países do sul.

 

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