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Reunião do clima na Polônia entra em semana decisiva sem avanços
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da Folha de S.Paulo
A conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), que está sendo realizada em Poznan, na Polônia, entra na última semana sem nenhum avanço significativo.
Nas palavras do embaixador francês para o clima, Brice Lalonde, "estamos em um momento complicado". Para o diplomata europeu, além dos problemas políticos de sempre, que travam o debate sobre a redução das emissões dos gases do efeito estufa, existe agora a crise financeira.
"Todo mundo sabe que haverá menos dinheiro sobre a mesa para os próximos anos", disse Lalonde, na Polônia.
No cenário político, os dois principais obstáculos para um acordo climático promissor podem ser localizados nos próprios países ricos. A Europa assiste a discussões intermináveis pela montagem do seu próprio plano de mudança climática. Nos Estados Unidos, o governo eleito de Barack Obama, que tem feito muitas declarações de apoio às questões ambientais, não vai funcionar antes da posse em 20 de janeiro.
"Se nos falta impulso em Poznan, será muito difícil encontrá-lo durante o caminho que está a nossa frente", disse um delegado europeu que também participa das negociações diplomáticas na Polônia.
Quase 10 mil delegados de 150 países, inclusive do Brasil, estão na Polônia. A semana decisiva da conferência terá seu ponto alto depois de amanhã. É o dia marcado para que os ministros de meio ambiente dos países participantes da reunião desembarquem em Poznan.
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