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13/05/2009 - 13h57

Jimmy Carter defende reforma energética nos EUA

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da Efe, em Washington

O ex-presidente americano Jimmy Carter, que precisou lidar com uma grave crise de petróleo em 1979 durante seu governo, disse ao Congresso dos Estados Unidos que a ausência de uma reforma energética compromete a segurança nacional e o crescimento econômico do país a longo prazo. A afirmação foi feita na terça-feira (12).

Em um inédita aparição perante a Comissão de Relações Exteriores do Senado, Carter (1977-1981) afirmou que a reforma energética para reduzir a dependência americana de petróleo estrangeiro deve ser uma das maiores prioridades do Congresso.

Pavel Wolberg/21.mar.08/Efe
Jimmy Carter defendeu ontem, no Congresso norte-americano, uma reforma energética no país, a fim de evitar dependência externa
Jimmy Carter defendeu ontem, no Congresso norte-americano, uma reforma energética no país, a fim de evitar dependência externa

"Coletivamente, nada poderia ser mais importante que esta questão de energia. Eu diria que nosso status mesmo como nação líder no mundo dependerá do papel que tivermos em (os campos de) energia e meio ambiente no futuro", destacou Carter.

Ele acrescentou que a meta da independência energética dos Estados Unidos é fundamental para resolver a "vulnerabilidade da nação a possíveis pressões e chantagens".

Por isso, o ex-presidente defendeu uma reforma que facilite a transição do uso de hidrocarbonetos a fontes de energia renovável e mais ecológicas.

Carter afirmou que uma resposta integral ao problema energético ajudaria também a reduzir a influência dos grupos de interesses especiais, como os que ajudaram a minar a proposta energética que seu Governo lançou em 1977.

Da mesma forma que na época, a complexidade dos problemas exigem uma estratégia multidimensional, porque "nenhum elemento por si só pode se separar das demais soluções", afirmou o ex-líder democrata.

Segundo Carter, sob seu governo ,o país reduziu à metade a dependência do petróleo estrangeiro, de 8,6 milhões de barris diários em 1980 até 4,3 milhões dois anos depois.

Atualmente, os EUA importam diariamente "quase 13 milhões de barris de petróleo", observou o ex-presidente.

 

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