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05/10/2009 - 22h12

Antes de comprar bike, é necessário pedalar e comparar conforto e componentes

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AUDREY FURLANETO
da Folha de S. Paulo, no Rio

São Paulo ganhou um trechinho de faixa especial para ciclistas, aos domingos, entre os parques do Povo, Ibirapuera e das Bicicletas. No Rio, o aluguel de bikes deve ser simplificado até o fim do ano. Somam-se a essas duas novidades os "dias sem carro" e o aumento dos passeios organizados por bikers nas cidades. As magrelas estão na moda.

No Rio, o número de ciclistas ligados à Federação de Ciclismo quadruplicou de 2008 para 2009: são 600 contra cerca de 150 no ano passado. Já a Federação Paulista de Ciclismo tem cadastrados 8.320 cicloturistas (ou amadores, que só pedalam por lazer). Só neste ano, foram 2.000 novos cadastros.

Pensando nesses amadores, a Folha testou quatro modelos de passeio, das marcas Sundown, Caloi, Scott e Blitz. Para a comparação, cada magrela foi posta à prova na praça Paris, na Glória, zona sul do Rio. A reportagem atravessou ruas e subiu e desceu calçadas, observando os seguintes critérios: leveza, facilidade de ajustes, segurança e conforto.

Conforto

Conforto, aliás, é o termo usado pelas marcas para definir as linhas mais simples, feitas para amadores. Há modelos que custam a partir de R$ 700 com outro conforto agregado: componentes de alumínio, que deixam a magrela ainda mais leve, melhor para carregar e ganhar velocidade.

Diferentemente das mountain bikes, boas para terrenos irregulares, o guidão das bicicletas da linha de conforto é mais curvado, o que ajuda a manter a coluna reta e a desviar de obstáculos. Já os componentes devem ser o mais próximo possível da qualidade exigida por profissionais. São essenciais um bom câmbio, aros de alumínio e banco cômodo e de fácil ajuste.

Quanto ao encaixe do modelo ao corpo, o teste começa pela altura: o selim deve ficar na linha do osso da bacia do ciclista, de forma que ele possa colocar os pés no chão quando parar.

O quadro feminino, aquele rebaixado entre guidão e banco, ajuda os mais baixos a subir e a descer, o que representa conforto extra. "O que importa é ter uma bicicleta da sua altura. É melhor pedalar um pouco antes de decidir", ensina o ciclista Edwaldo Knupp, 27.

arte Folha de S.Paulo/arte Folha de S.Paulo
 

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