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20/02/2003
-
02h09
A ministra da Defesa da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, reafirmou que os países vizinhos devem catalogar os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como um grupo terrorista.
A insistência do governo colombiano foi uma espécie de resposta à reação inicial do Brasil, que considerou inadequado qualificar as Farc dessa maneira, como havia pedido o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
Em entrevista ao jornal "Gazeta Mercantil", o assessor de assuntos internacionais do governo brasileiro, Marco Aurélio Garcia, disse que o Brasil não define as forças rebeldes como terroristas porque, caso contrário, o país não poderia ser um possível mediador do processo de paz na Colômbia.
Ramírez, no entanto, afirma que as Farc "são a mais pura expressão do terrorismo e, por isso, não deve haver nenhuma dificuldade em chamar as coisas como realmente devem ser chamadas".
Continua...
Colômbia e Brasil discordam sobre "status" das Farc
da BBC, em LondresA ministra da Defesa da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, reafirmou que os países vizinhos devem catalogar os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como um grupo terrorista.
A insistência do governo colombiano foi uma espécie de resposta à reação inicial do Brasil, que considerou inadequado qualificar as Farc dessa maneira, como havia pedido o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
Em entrevista ao jornal "Gazeta Mercantil", o assessor de assuntos internacionais do governo brasileiro, Marco Aurélio Garcia, disse que o Brasil não define as forças rebeldes como terroristas porque, caso contrário, o país não poderia ser um possível mediador do processo de paz na Colômbia.
Ramírez, no entanto, afirma que as Farc "são a mais pura expressão do terrorismo e, por isso, não deve haver nenhuma dificuldade em chamar as coisas como realmente devem ser chamadas".
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