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21/04/2003 - 19h23

Candidato argentino Rodríguez Saá aposta na imagem de 'fazedor'

MARCIA CARMO
da BBC, em Buenos Aires

O peronista Adolfo Rodríguez Saá é o oposto de Lopez Murphy: não duvida em fazer promessas e tentar conquistar o voto das classes mais pobres cada vez que aparece em um programa de televisão.

Comunicativo, riso largo, penteado impecável, ele pretende levantar a decaída estima dos argentinos. ''Adoro ser argentino'', costuma declarar.

Durante a semana, sua equipe lançou a revista em quadrinhos ''Superadolfo'', em que o herói é o presidenciável.

Nos desenhos, Rodríguez Saá parece mais musculoso e, como tal, capaz de realizar a ''marcha dos sonhos'' argentinos, derrubar corruptos e ''gorilas'', como historicamente são chamados os antiperonistas.

''Fazedor''

A estratégia de campanha de Rodríguez Saá é a do ''fazedor''. Seus inimigos lembram que nos sete dias que ocupou a Casa Rosada, logo após a queda de De la Rúa, ''fez coisas'' como declarar a moratória da dívida privada argentina, que tantas dores de cabeça têm dado ao atual governo.

Entre amigos, Rodriguez Saá costuma reconhecer que aquela uma semana na Casa Rosada serviu para torná-lo conhecido no país.

''Temos entranhada na nossa história a cultura do populismo. E, infelizmente, tudo indica que um deles sairá o vitorioso'', afirma o historiador Jose Hamilton, ao referir-se aos candidatos peronistas Carlos Menem, Nestor Kirchner e Rodriguez Saá.

Menem e Kirchner aparecem tecnicamente empatados em primeiro lugar na corrida eleitoral.

 

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