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19/06/2003
-
10h33
Charles Moose, o policial que liderou a caçada pelo atirador de Washington, pediu demissão do cargo para publicar suas memórias.
Por meses, o chefe da polícia do Condado de Montgomery foi envolvido numa dura batalha sobre o direito de publicar sua versão da captura dos atiradores que aterrorizaram a região de Washington em outubro do ano passado.
O código de ética do Condado diz que um funcionário público "não deve usar de propósito o prestígio do cargo para ganho pessoal ou de outra pessoa", e a comissão de ética disse que seria ilegal para Moose lucrar com o caso ao publicar suas memórias.
Mas o chefe de polícia --que esteve no centro de uma imensa exposição na mídia durante a procura pelos atiradores-- disse que não via conflito de interesses e ameaçou processar a comissão com o argumento de que seu direito de livre expressão estava sendo violado.
Em frente
Agora, ele diz que é tempo de seguir em frente.
Moose afirma que tinha trabalhado para fazer do condado um "lugar seguro para viver", mas que chegou hora de "explorar novos caminhos na vida".
Douglas Duncan, chefe-executivo do Condado de Montgomery, que apoiou Moose, disse que a decisão é compreensível.
"Isto é o melhor para todos os envovidos", afirmou. "Ele deveria publicar o livro e romover a fumaça sobre ele".
Moose liderou uma força-tarefa que prendeu John Allen Muhammad e Lee Boyd Malvo por ligação com os múltiplos tiroteios --seis deles no Condado de Montgomery, no Estado de Maryland, na divisa com Washington.
Originalmente, a polícia estava investigando 13 crimes, mas a dupla, que vai ser julgada pela primeira vez neste ano, já foi ligada a um total de 21 pessoas baleadas nos Estados Unidos --14 delas morreram.
Em meio a muitas entrevistas coletivas tensas, durante as três semanas de crimes, Moose se manteve geralmente discreto.
Mas assim que as prisões ocorreram, ele decidiu escrever suas memórias e iniciou uma consultoria de gerenciamento de crise com sua mulher.
Desde o fim do ano passado, está licenciado da Guarda Nacional.
Não foi revelado o quanto a editora Dutton ofereceu pelo livro que tem o título de "Three Weeks in October: The Manhunt for the DC Sniper" (Três Semanas em Outubro: A Caçada dos Atiradores do Distrito Federal).
A publicação será feita exatamente um ano depois do desfecho do caso.
Sobre seu livro, Mosse diz: "Esta é a memória da história da minha vida. Certamente não haverá apenas interesse local, mas nacional".
Ele deve também ser um consultor para um filme que está sendo feito sobre a caçada.
Policial que prendeu atiradores de Washington deixa cargo
Steve Schifferes, de WashingtonCharles Moose, o policial que liderou a caçada pelo atirador de Washington, pediu demissão do cargo para publicar suas memórias.
Por meses, o chefe da polícia do Condado de Montgomery foi envolvido numa dura batalha sobre o direito de publicar sua versão da captura dos atiradores que aterrorizaram a região de Washington em outubro do ano passado.
O código de ética do Condado diz que um funcionário público "não deve usar de propósito o prestígio do cargo para ganho pessoal ou de outra pessoa", e a comissão de ética disse que seria ilegal para Moose lucrar com o caso ao publicar suas memórias.
Mas o chefe de polícia --que esteve no centro de uma imensa exposição na mídia durante a procura pelos atiradores-- disse que não via conflito de interesses e ameaçou processar a comissão com o argumento de que seu direito de livre expressão estava sendo violado.
Em frente
Agora, ele diz que é tempo de seguir em frente.
Moose afirma que tinha trabalhado para fazer do condado um "lugar seguro para viver", mas que chegou hora de "explorar novos caminhos na vida".
Douglas Duncan, chefe-executivo do Condado de Montgomery, que apoiou Moose, disse que a decisão é compreensível.
"Isto é o melhor para todos os envovidos", afirmou. "Ele deveria publicar o livro e romover a fumaça sobre ele".
Moose liderou uma força-tarefa que prendeu John Allen Muhammad e Lee Boyd Malvo por ligação com os múltiplos tiroteios --seis deles no Condado de Montgomery, no Estado de Maryland, na divisa com Washington.
Originalmente, a polícia estava investigando 13 crimes, mas a dupla, que vai ser julgada pela primeira vez neste ano, já foi ligada a um total de 21 pessoas baleadas nos Estados Unidos --14 delas morreram.
Em meio a muitas entrevistas coletivas tensas, durante as três semanas de crimes, Moose se manteve geralmente discreto.
Mas assim que as prisões ocorreram, ele decidiu escrever suas memórias e iniciou uma consultoria de gerenciamento de crise com sua mulher.
Desde o fim do ano passado, está licenciado da Guarda Nacional.
Não foi revelado o quanto a editora Dutton ofereceu pelo livro que tem o título de "Three Weeks in October: The Manhunt for the DC Sniper" (Três Semanas em Outubro: A Caçada dos Atiradores do Distrito Federal).
A publicação será feita exatamente um ano depois do desfecho do caso.
Sobre seu livro, Mosse diz: "Esta é a memória da história da minha vida. Certamente não haverá apenas interesse local, mas nacional".
Ele deve também ser um consultor para um filme que está sendo feito sobre a caçada.
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