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24/06/2003
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05h41
da BBC, em Londres
Delegados do antigo movimento rebelde angolano Unita (União para a Independência Total de Angola) estão chegando à capital Luanda para eleger seu novo presidente.
O representante indicado para exercer a função vai ocupar o lugar de Jonas Savimbi, morto em combate no ano passado.
Depois da morte de Savimbi, a Unita assinou um acordo de paz com o governo angolano, encerrando uma guerra civil que começou ao mesmo tempo em que o país se tornava independente de Portugal, em 1975.
Savimbi foi o único dirigente da Unita durante toda a sua existência.
Fundação
O rebelde angolano fundou o movimento na década de 1960 e liderou a Unita durante mais de três décadas, até ser morto em uma emboscada por soldados do governo.
Com fama de poderoso e tirano, e ajudado pelo regime de apartheid da África do Sul e pela administração de Ronald Reagan nos Estados Unidos, Savimbi transformou a Unita em um exército rebelde que controlava boa parte de Angola.
Agora, sem Savimbi, uma Unita muito mais enfraquecida tenta se transformar em um partido político influente --mais de 1.500 delegados são esperados para o congresso em Luanda.
Os dois principais concorrentes para a presidência são Paulo Lukamba, mais conhecido como Gato, e Isias Samakuva.
Os dois atraíram pesos pesados da Unita para seus lados e muitos temem que uma dura batalha entre eles possa resultar em divisões ao longo do tempo.
Isso seria interessante para o presidente angolado, José Eduardo dos Santos.
Efetivo vencedor da guerra civil, o presidente mantém um rígido controle sobre a grande renda do petróleo do país.
José Eduardo dos Santos também está confiante de que pode derrotar qualquer candidato da Unita, quando e se decidir convocar eleições.
Unita se reúne para eleger sucessor de Savimbi
BARNABY PHILLIPSda BBC, em Londres
Delegados do antigo movimento rebelde angolano Unita (União para a Independência Total de Angola) estão chegando à capital Luanda para eleger seu novo presidente.
O representante indicado para exercer a função vai ocupar o lugar de Jonas Savimbi, morto em combate no ano passado.
Depois da morte de Savimbi, a Unita assinou um acordo de paz com o governo angolano, encerrando uma guerra civil que começou ao mesmo tempo em que o país se tornava independente de Portugal, em 1975.
Savimbi foi o único dirigente da Unita durante toda a sua existência.
Fundação
O rebelde angolano fundou o movimento na década de 1960 e liderou a Unita durante mais de três décadas, até ser morto em uma emboscada por soldados do governo.
Com fama de poderoso e tirano, e ajudado pelo regime de apartheid da África do Sul e pela administração de Ronald Reagan nos Estados Unidos, Savimbi transformou a Unita em um exército rebelde que controlava boa parte de Angola.
Agora, sem Savimbi, uma Unita muito mais enfraquecida tenta se transformar em um partido político influente --mais de 1.500 delegados são esperados para o congresso em Luanda.
Os dois principais concorrentes para a presidência são Paulo Lukamba, mais conhecido como Gato, e Isias Samakuva.
Os dois atraíram pesos pesados da Unita para seus lados e muitos temem que uma dura batalha entre eles possa resultar em divisões ao longo do tempo.
Isso seria interessante para o presidente angolado, José Eduardo dos Santos.
Efetivo vencedor da guerra civil, o presidente mantém um rígido controle sobre a grande renda do petróleo do país.
José Eduardo dos Santos também está confiante de que pode derrotar qualquer candidato da Unita, quando e se decidir convocar eleições.
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