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15/08/2003
-
13h44
da BBC, em Assunção
Em seu discurso de posse hoje, o novo presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, enfatizou que a marca de seu governo deverá ser o combate ao crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro.
"Nosso país não será mais o destino final destes recursos", declarou o novo presidente.
Para isso, ele pediu a colaboração do que chamou de "países irmãos", dirigindo-se a oito presidentes sul-americanos, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva.
Frutos pediu ajuda da oposição para fazer um governo de união nacional.
Oposição
O partido dele, o Colorado, está no poder há mais de 50 anos.
O presidente que acaba de sair, Luiz Gonzáles Macchi, escapou do impeachment por uma margem apertada no Congresso.
Ele falou sobre a crise econômica do país e que este deve ser mais um ano de recessão.
"Não é possível construir uma democracia forte com uma economia frágil. O neoliberalismo tem fracassado. Não se pode forçar mudanças sociais impondo condições econômicas extorsivas. O homem é mais do que um mercado. O desenvolvimento precisa ter um rosto humano."
Sobre o Mercosul, ele disse que quer "consolidar os vínculos" e somar esforços para relançar e reposicionar "essa união regional".
Frutos já havia apelado às ajudas brasileira e argentina na cúpula do Mercosul realizada há dois meses em Assunção.
"Pedimos um tratamento diferenciado para os países menos desenvolvidos do grupo", afirmou no discurso.
Na tarde de hoje, deve haver ainda um almoço entre representantes do Mercosul e do Pacto Andino.
Devem comparecer os presidentes do Uruguai, Jorge Battle Ibañez, do Chile, Ricardo Lagos, da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, da Argentina, Néstor Kirchner, do Equador, Lucio Gutierrez, e da Colômbia, Álvaro Uribe.
Além deles, participaram da cerimônia de posse o príncipe-herdeiro da Espanha, Don Felipe de Borbón e o presidente cubano, Fidel Castro.
Novo presidente do Paraguai promete combate ao crime
DENIZE BACOCCINAda BBC, em Assunção
Em seu discurso de posse hoje, o novo presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, enfatizou que a marca de seu governo deverá ser o combate ao crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro.
"Nosso país não será mais o destino final destes recursos", declarou o novo presidente.
Para isso, ele pediu a colaboração do que chamou de "países irmãos", dirigindo-se a oito presidentes sul-americanos, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva.
Frutos pediu ajuda da oposição para fazer um governo de união nacional.
Oposição
O partido dele, o Colorado, está no poder há mais de 50 anos.
O presidente que acaba de sair, Luiz Gonzáles Macchi, escapou do impeachment por uma margem apertada no Congresso.
Ele falou sobre a crise econômica do país e que este deve ser mais um ano de recessão.
"Não é possível construir uma democracia forte com uma economia frágil. O neoliberalismo tem fracassado. Não se pode forçar mudanças sociais impondo condições econômicas extorsivas. O homem é mais do que um mercado. O desenvolvimento precisa ter um rosto humano."
Sobre o Mercosul, ele disse que quer "consolidar os vínculos" e somar esforços para relançar e reposicionar "essa união regional".
Frutos já havia apelado às ajudas brasileira e argentina na cúpula do Mercosul realizada há dois meses em Assunção.
"Pedimos um tratamento diferenciado para os países menos desenvolvidos do grupo", afirmou no discurso.
Na tarde de hoje, deve haver ainda um almoço entre representantes do Mercosul e do Pacto Andino.
Devem comparecer os presidentes do Uruguai, Jorge Battle Ibañez, do Chile, Ricardo Lagos, da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, da Argentina, Néstor Kirchner, do Equador, Lucio Gutierrez, e da Colômbia, Álvaro Uribe.
Além deles, participaram da cerimônia de posse o príncipe-herdeiro da Espanha, Don Felipe de Borbón e o presidente cubano, Fidel Castro.
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