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26/08/2003
-
22h30
da BBC, Enviado especial a Genebra
O presidente do sindicato de funcionários do Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas, Naveed Hussain, disse que a segurança fornecida ao pessoal da ONU que trabalha em locais perigosos está bem abaixo da necessária.
''Nós sabemos que trabalhamos em locais com diferentes graus de perigo, mas, ao mesmo tempo, esperamos que a comunidade internacional faça todo o necessário para nos proteger'', afirmou.
Hussain disse que ''a segurança é precária em muitos locais e os riscos em Bagdá, antes do atentado da semana passada, estavam muito além do aceitável.''
''Nós não vamos trabalhar em locais perigosos para sermos mártires. Nós queremos ajudar pessoas e salvar vidas, e não dar as nossas vidas'', afirmou.
''Chocados''
O alto comissário interino de Direitos Humanos da ONU, Bertrand Ramcharan, disse que o secretário-geral Kofi Annan já ordenou uma revisão da situação de segurança em todas as operações da organização ao redor do mundo.
''Annan já enviou para Bagdá o chefe de segurança da ONU para que novas medidas de proteção sejam tomadas''.
Hussain disse que a morte de vinte e três pessoas no atentado em Bagdá deixou o pessoal da ONU ''triste, chocado e com raiva''.
''Achamos que nossos colegas não deveriam ser expostos a riscos tão grandes'', afirmou.
Outras missões
Hussain disse que, embora o atentado em Bagdá tenha chamado a atenção para a situação no Iraque, os problemas de segurança existem em diversas outras missões da ONU pelo mundo.
''Há lugares onde militares ou guerrilheiros não querem entrar, mas o pessoal da ONU tem de ir''.
O Afeganistão é um dos locais que preocupam muito o sindicalista.
''Os riscos lá são muito grandes, e tudo o que podemos fazer é esperar que nada aconteça'', disse.
''Acho que este é o momento de a ONU fazer uma profunda reflexão e rever muitos procedimentos'', completou.
Especial
Saiba tudo sobre a guerra no Iraque
Sindicalista diz que pessoal da ONU não recebe segurança adequada
PAULO CABRALda BBC, Enviado especial a Genebra
O presidente do sindicato de funcionários do Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas, Naveed Hussain, disse que a segurança fornecida ao pessoal da ONU que trabalha em locais perigosos está bem abaixo da necessária.
''Nós sabemos que trabalhamos em locais com diferentes graus de perigo, mas, ao mesmo tempo, esperamos que a comunidade internacional faça todo o necessário para nos proteger'', afirmou.
Hussain disse que ''a segurança é precária em muitos locais e os riscos em Bagdá, antes do atentado da semana passada, estavam muito além do aceitável.''
''Nós não vamos trabalhar em locais perigosos para sermos mártires. Nós queremos ajudar pessoas e salvar vidas, e não dar as nossas vidas'', afirmou.
''Chocados''
O alto comissário interino de Direitos Humanos da ONU, Bertrand Ramcharan, disse que o secretário-geral Kofi Annan já ordenou uma revisão da situação de segurança em todas as operações da organização ao redor do mundo.
''Annan já enviou para Bagdá o chefe de segurança da ONU para que novas medidas de proteção sejam tomadas''.
Hussain disse que a morte de vinte e três pessoas no atentado em Bagdá deixou o pessoal da ONU ''triste, chocado e com raiva''.
''Achamos que nossos colegas não deveriam ser expostos a riscos tão grandes'', afirmou.
Outras missões
Hussain disse que, embora o atentado em Bagdá tenha chamado a atenção para a situação no Iraque, os problemas de segurança existem em diversas outras missões da ONU pelo mundo.
''Há lugares onde militares ou guerrilheiros não querem entrar, mas o pessoal da ONU tem de ir''.
O Afeganistão é um dos locais que preocupam muito o sindicalista.
''Os riscos lá são muito grandes, e tudo o que podemos fazer é esperar que nada aconteça'', disse.
''Acho que este é o momento de a ONU fazer uma profunda reflexão e rever muitos procedimentos'', completou.
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