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24/10/2003
-
17h54
da BBC, de Londres
A estréia mundial de uma peça de Shakespeare adaptada para ópera, duas novas produções e um balé em homenagem ao centenário de nascimento do coreógrafo russo George Balanchine são o forte do outono/inverno na Royal Opera House de Covent Garden.
A temporada de caça aos ingressos será aberta oficialmente no dia 27 de outubro.
O primeiro grande destaque na programação é a nova montagem de "Lucia Di Lammermoor", de Gaetano Donizetti, com oito apresentações, de 29 de novembro a 13 de dezembro.
Um clássico da ópera romântica italiana, inspirada no romance de Walter Scott, essa produção que estreou em Dusseldorf, na Alemanha, chega a Londres consideravelmente modificada, sob a regência de Christof Loy e cenografia de Herbert Murauer, que brilhou no ano passado em Londres com o cenário de "Ariane de Naxos".
O assassino é o barbeiro
A história de amor impossível que leva a trágica heroína à loucura e termina em morte --elementos familiares aos fãs de ópera-- será cantada por Alexandra Von der Weth (no papel de Lucia), Anthony Michaels-Moore (o irmão traidor Enrico), Marcelo Alvarez (o amado Edgardo), e Peter Auty (o marido Arturo).
Outra tragédia, mas desta vez com pinceladas cômicas e de suspense, é a segunda grande atração da ROH até o final do ano.
Trata-se de uma nova produção, cantada em inglês e com legendas, do musical "Sweeney Todd", de Stephen Sondheim, que estréia no dia 15 de dezembro e com 9 apresentações programadas até 14 de janeiro. É o primeiro trabalho do compositor norte-americano a entrar para o repertório da Royal Opera House de Londres.
Sondheim transpõe para o palco a lenda do barbeiro que busca vingança contra as mazelas da vida matando seus fregueses. A carne das vítimas é usada em tortas vendidas por sua parceira e cúmplice, a senhora Lovett.
Tendo como pano de fundo a Londres da era vitoriana (final do século 19, início do século 20), a montagem traz um elenco estelar.
Nos papéis principais, Thomas Allen e Felicity Palmer; regendo a orquestra da casa: Paul Gemignani, veterano de musicais americanos que faz sua estréia na ROH.
Shakespeare de roupa nova
Quem gosta de apostar em produções inéditas terá que esperar até fevereiro, quando a casa de ópera de Covent Garden faz a estréia mundial de uma versão de "A Tempestade", especialmente criada para a ROH.
O clássico de Shakespeare ganha formato operístico nas mãos de Thomas Adès, compositor britânico da nova geração que já conquistou espaço no circuito internacional e á autor de trabalhos executados por grandes orquestras de vários países.
O próprio Adès regerá o elenco, que não traz nenhum grande nome mas é composto por um respeitado grupo de cantores britânicos, entre eles Simon Keenlyside (no papel de Próspero) e Ian Bostridge (como Calibã).
O diretor Tom Cairns faz sua estréia com a companhia neste espetáculo que seis apresentações agendadas de 10 a 20 de fevereiro.
Shakespeare esquenta inverno da Royal Opera House
HELENA CARONEda BBC, de Londres
A estréia mundial de uma peça de Shakespeare adaptada para ópera, duas novas produções e um balé em homenagem ao centenário de nascimento do coreógrafo russo George Balanchine são o forte do outono/inverno na Royal Opera House de Covent Garden.
A temporada de caça aos ingressos será aberta oficialmente no dia 27 de outubro.
O primeiro grande destaque na programação é a nova montagem de "Lucia Di Lammermoor", de Gaetano Donizetti, com oito apresentações, de 29 de novembro a 13 de dezembro.
Um clássico da ópera romântica italiana, inspirada no romance de Walter Scott, essa produção que estreou em Dusseldorf, na Alemanha, chega a Londres consideravelmente modificada, sob a regência de Christof Loy e cenografia de Herbert Murauer, que brilhou no ano passado em Londres com o cenário de "Ariane de Naxos".
O assassino é o barbeiro
A história de amor impossível que leva a trágica heroína à loucura e termina em morte --elementos familiares aos fãs de ópera-- será cantada por Alexandra Von der Weth (no papel de Lucia), Anthony Michaels-Moore (o irmão traidor Enrico), Marcelo Alvarez (o amado Edgardo), e Peter Auty (o marido Arturo).
Outra tragédia, mas desta vez com pinceladas cômicas e de suspense, é a segunda grande atração da ROH até o final do ano.
Trata-se de uma nova produção, cantada em inglês e com legendas, do musical "Sweeney Todd", de Stephen Sondheim, que estréia no dia 15 de dezembro e com 9 apresentações programadas até 14 de janeiro. É o primeiro trabalho do compositor norte-americano a entrar para o repertório da Royal Opera House de Londres.
Sondheim transpõe para o palco a lenda do barbeiro que busca vingança contra as mazelas da vida matando seus fregueses. A carne das vítimas é usada em tortas vendidas por sua parceira e cúmplice, a senhora Lovett.
Tendo como pano de fundo a Londres da era vitoriana (final do século 19, início do século 20), a montagem traz um elenco estelar.
Nos papéis principais, Thomas Allen e Felicity Palmer; regendo a orquestra da casa: Paul Gemignani, veterano de musicais americanos que faz sua estréia na ROH.
Shakespeare de roupa nova
Quem gosta de apostar em produções inéditas terá que esperar até fevereiro, quando a casa de ópera de Covent Garden faz a estréia mundial de uma versão de "A Tempestade", especialmente criada para a ROH.
O clássico de Shakespeare ganha formato operístico nas mãos de Thomas Adès, compositor britânico da nova geração que já conquistou espaço no circuito internacional e á autor de trabalhos executados por grandes orquestras de vários países.
O próprio Adès regerá o elenco, que não traz nenhum grande nome mas é composto por um respeitado grupo de cantores britânicos, entre eles Simon Keenlyside (no papel de Próspero) e Ian Bostridge (como Calibã).
O diretor Tom Cairns faz sua estréia com a companhia neste espetáculo que seis apresentações agendadas de 10 a 20 de fevereiro.
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