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27/10/2003
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10h41
Isso é o que diz artigo publicado na edição de hoje do jornal americano "The New York Times".
Segundo o jornal, os hackers brasileiros, que conseguem colaborar entre si com relativa impunidade, estão se especializando em roubo de identidade e de informações, fraude de cartão de crédito, pirataria e vandalismo online.
Segundo o artigo, nos últimos dois anos, o Brasil tem sido a base mais ativa de crime cibernético, na avialiação de uma empresa de consultoria de risco digital em Londres, a mi2g Intelligence Unit. Isso representa mais de seis vezes o número de ataques traçados até o segundo campeão de hacking, a Turquia.
Polícia
O "New York Times" informa que os 20 oficiais que trabalham na divisão de crime eletrônico da polícia de São Paulo pegam cerca de 40 "cibercriminosos" por mês, mas isso é apenas uma fração do número de crimes do tipo em São Paulo que, inclusive, vem aumentando.
A legislação específica para o tema data de 1988, muito antes de a maioria dos brasileiros ter sequer ouvido falar em internet.
O jornal diz que a lei determina que um hacker não pode ser preso apenas por violar um site ou mesmo por distribuir um vírus de computador. A polícia só pode agir se puder provar que a ação resultou em um crime.
Segundo o artigo, analistas dizem que muitas empresas, inclusive bancos, têm sido lentos em admitir a gravidade do problema.
O artigo atribui ainda a força e a criatividade dos hackers brasileiros a questões culturais.
Marcos Flávio Assunção, de 22 anos, entrevistado pelo jornal por sua habilidade de penetrar em sistemas, diz que os hackers no Brasil são mais sociáveis e compartilham mais informações do que em países desenvolvidos. "É uma coisa cultural", disse ele.
O artigo afirma que embora computador seja um artigo caro no Brasil, onde a média salarial é de menos de US$ 300 por mês, obter informações sobre hacking é simples.
De acordo com o "New York Times" diz que a revista "H4ck3r", considerada a revista do submundo digital, pode ser encontrada em revistarias de todo o país e vende cerca de 20 mil cópias por mês.
Brasil vira laboratório de crimes digitais, diz jornal
O Brasil está se tornando um laboratório para crimes de informática porque prolifera o crime organizado no país e as leis para prevenir crimes digitais são poucas e ineficazes.Isso é o que diz artigo publicado na edição de hoje do jornal americano "The New York Times".
Segundo o jornal, os hackers brasileiros, que conseguem colaborar entre si com relativa impunidade, estão se especializando em roubo de identidade e de informações, fraude de cartão de crédito, pirataria e vandalismo online.
Segundo o artigo, nos últimos dois anos, o Brasil tem sido a base mais ativa de crime cibernético, na avialiação de uma empresa de consultoria de risco digital em Londres, a mi2g Intelligence Unit. Isso representa mais de seis vezes o número de ataques traçados até o segundo campeão de hacking, a Turquia.
Polícia
O "New York Times" informa que os 20 oficiais que trabalham na divisão de crime eletrônico da polícia de São Paulo pegam cerca de 40 "cibercriminosos" por mês, mas isso é apenas uma fração do número de crimes do tipo em São Paulo que, inclusive, vem aumentando.
A legislação específica para o tema data de 1988, muito antes de a maioria dos brasileiros ter sequer ouvido falar em internet.
O jornal diz que a lei determina que um hacker não pode ser preso apenas por violar um site ou mesmo por distribuir um vírus de computador. A polícia só pode agir se puder provar que a ação resultou em um crime.
Segundo o artigo, analistas dizem que muitas empresas, inclusive bancos, têm sido lentos em admitir a gravidade do problema.
O artigo atribui ainda a força e a criatividade dos hackers brasileiros a questões culturais.
Marcos Flávio Assunção, de 22 anos, entrevistado pelo jornal por sua habilidade de penetrar em sistemas, diz que os hackers no Brasil são mais sociáveis e compartilham mais informações do que em países desenvolvidos. "É uma coisa cultural", disse ele.
O artigo afirma que embora computador seja um artigo caro no Brasil, onde a média salarial é de menos de US$ 300 por mês, obter informações sobre hacking é simples.
De acordo com o "New York Times" diz que a revista "H4ck3r", considerada a revista do submundo digital, pode ser encontrada em revistarias de todo o país e vende cerca de 20 mil cópias por mês.
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