Publicidade
Publicidade
18/11/2003
-
14h08
Cientistas dizem ter descoberto uma partícula subatômica que não pode ser explicada usando as atuais teorias de energia e matéria.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Organização para Pesquisa de Aceleradores de Alta Energia, em Tsukuba, no Japão.
Chamada de X(3872), a partícula foi vista por apenas um momento em um acelerador de partículas. Desde então, a partícula vem sendo chamada de ''méson misterioso''.
Segundo a equipe japonesa, para compreender a existência dessa nova partícula, poderá ser necessária uma mudança no Modelo Padrão (da Cosmologia), a teoria mais aceita que explica a forma como o Universo é constituído.
Eternidade
X(3872) foi encontrada entre os subprodutos, ou restos, dos chamados ''belos mésons'', partículas subatômicas que são produzidas em grandes números na ''fábrica de mésons'', em Tsukuba.
O peso da nova partícula é quase o mesmo que o de um único átomo de hélio e sua existência dura apenas um bilionésimo de trilionésimo de segundo antes de se transformar em outra partícula mais estável e comum.
Apesar de ter uma vida muito curta para padrões humanos, cientistas afirmam que um bilionésimo de trilionésimo de segundo é quase uma eternidade para uma partícula subatômica desse peso.
Partículas menores que um átomo são agrupadas em famílias, de acordo com sua massa, órbita ou carga elétrica.
Mas a X(3872) é diferente, não se encaixa facilmente em nenhum esquema conhecido de partículas e, como resultado, atraiu atenção considerável da comunidade de físicos do mundo.
Novos pares
A descoberta de Tsukuba foi recentemente confirmada por pesquisadores no Laboratório Nacional de Acelerador de Partículas Fermi, em Illinois, Estados Unidos.
Nesse laboratório está o Tevatron, o maior acelerador de partículas do mundo. Foi o laboratório americano que deu à partícula seu ''nome misterioso''.
Um méson normal é formado por um quark e um antiquark, que são mantidos juntos por uma energia ''colorida'', também chamada energia ''forte'', pois é a energia mais poderosa conhecida.
A grande variedade de partículas de mésons que foram encontradas até agora refletem as muitas combinações diferentes que podem existir.
Entretanto, a X(3872) não se encaixa em nenhuma teoria ou nenhuma combinação de quarks e antiquarks.
Para explicar isso, físicos tentaram modificar sua teoria de energia ''colorida''; ou fazer da X(3872) o primeiro exemplo de um novo tipo de méson, feito de dois quarks e dois antiquarks.
Japoneses dizem ter descoberto partícula de matéria 'inexplicável'
da BBC, em LondresCientistas dizem ter descoberto uma partícula subatômica que não pode ser explicada usando as atuais teorias de energia e matéria.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Organização para Pesquisa de Aceleradores de Alta Energia, em Tsukuba, no Japão.
Chamada de X(3872), a partícula foi vista por apenas um momento em um acelerador de partículas. Desde então, a partícula vem sendo chamada de ''méson misterioso''.
Segundo a equipe japonesa, para compreender a existência dessa nova partícula, poderá ser necessária uma mudança no Modelo Padrão (da Cosmologia), a teoria mais aceita que explica a forma como o Universo é constituído.
Eternidade
X(3872) foi encontrada entre os subprodutos, ou restos, dos chamados ''belos mésons'', partículas subatômicas que são produzidas em grandes números na ''fábrica de mésons'', em Tsukuba.
O peso da nova partícula é quase o mesmo que o de um único átomo de hélio e sua existência dura apenas um bilionésimo de trilionésimo de segundo antes de se transformar em outra partícula mais estável e comum.
Apesar de ter uma vida muito curta para padrões humanos, cientistas afirmam que um bilionésimo de trilionésimo de segundo é quase uma eternidade para uma partícula subatômica desse peso.
Partículas menores que um átomo são agrupadas em famílias, de acordo com sua massa, órbita ou carga elétrica.
Mas a X(3872) é diferente, não se encaixa facilmente em nenhum esquema conhecido de partículas e, como resultado, atraiu atenção considerável da comunidade de físicos do mundo.
Novos pares
A descoberta de Tsukuba foi recentemente confirmada por pesquisadores no Laboratório Nacional de Acelerador de Partículas Fermi, em Illinois, Estados Unidos.
Nesse laboratório está o Tevatron, o maior acelerador de partículas do mundo. Foi o laboratório americano que deu à partícula seu ''nome misterioso''.
Um méson normal é formado por um quark e um antiquark, que são mantidos juntos por uma energia ''colorida'', também chamada energia ''forte'', pois é a energia mais poderosa conhecida.
A grande variedade de partículas de mésons que foram encontradas até agora refletem as muitas combinações diferentes que podem existir.
Entretanto, a X(3872) não se encaixa em nenhuma teoria ou nenhuma combinação de quarks e antiquarks.
Para explicar isso, físicos tentaram modificar sua teoria de energia ''colorida''; ou fazer da X(3872) o primeiro exemplo de um novo tipo de méson, feito de dois quarks e dois antiquarks.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice