Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/01/2004 - 12h42

Entenda os inquéritos sobre a morte da princesa Diana

O procurador britânico Michael Burgess abriu nesta terça-feira dois inquéritos sobre a morte da princesa Diana e do seu namorado, Dodi Al Fayed.

Um dos inquéritos será realizado no condado de Surrey, e o outro, em Londres.

No entanto, as audiências devem ocorrer apenas no ano que vem.

O analista da BBC Peter Hunt, especializado nos assuntos sobre a família real do Reino Unido, Peter Hunt, esclarece alguns pontos sobre o caso

Por que os inquéritos foram abertos apenas seis anos depois do acidente que matou Diana e Al Fayed em Paris?

Antes de começar seus trabalhos, o procurador Michael Burgess teve de acompanhar o processo realizado na França. Isso levou anos para ser feito.

Em dezembro, três fotógrafos foram inocentados em um tribunal em Paris da acusação de invasão de privacidade por terem fotografado a cena do acidente de carro que matou o casal.

Há cerca de 6 mil páginas de documentos a serem enviados da França para a análise de Burgess.

Onde as audiências serão feitas?

O inquérito da princesa Diana será realizado em Londres, enquanto que o de Al Fayed será feito em Reigate, no condado de Surrey.

São dois inquéritos separados.

Quais são as questões a serem respondidas sobre as circunstâncias da morte do casal?

Os inquéritos, como qualquer outro feito na Inglaterra e no País de Gales, serão limitados aos fatos relacionados ao caso.

Eles irão se concentrar em quem eram as pessoas que morreram, quando e onde as mortes ocorreram e como as causas das mortes foram levantadas.

Mas Burgess não tem o poder de investigar a principal causa da morte, assim como "qualquer ato ou omissão que diretamente levaram à causa da morte".

O inquérito deve satisfazer o pai de Dodi, Mohamed Al Fayed?

O porta-voz do empresário disse que, embora os últimos acontecimentos sejam animadores, Al Fayed ainda quer um inquérito público.

Os inquéritos devem "reabrir velhas feridas" na família real?

Se os inquéritos discutirem apenas questões básicas --quem morreu, quando e onde--, é improvável que "velhas feridas" sejam reabertas.

Mas, obviamente, será uma ocasião dolorosa para os filhos de Diana, os príncipes William e Harry, e para o príncipe Charles.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página