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16/01/2004
-
10h47
da BBC, em Bombaim (Índia)
Cerca de 75 mil ativistas contra a globalização estão reunidos na maior cidade da Índia, Bombaim, para o Fórum Social Mundial, que começa hoje.
Cerca de 2,5 mil ONGs (organizações não-governamentais) estão representadas no evento.
O encontro, em sua quarta edição, está sendo realizado pela primeira vez na Ásia. As suas primeiras três edições foram feitas em Porto Alegre, no Brasil.
Entre os temas discutidos no evento, com seis dias de duração, estão a "globalização imperialista", a segurança internacional e os direitos civis.
Antiglobalização
O fórum foi concebido como um movimento contra a globalização econômica e é formado em geral por sindicalistas, ONGs e partidos de esquerda.
Uma das razões para a transferência do Fórum Social Mundial para a Índia foi a necessidade de tornar o movimento mais representativo entre os países e populações mais pobres.
Até o ano passado, o evento era freqüentado e coordenado sobretudo por europeus e latino-americanos.
Há também uma tentativa de revitalizar e ampliar o espectro do fórum.
A ocupação do Iraque pelos Estados Unidos é um dos temas principais que serão discutidos em Bombaim. Outros assuntos, como alimentos transgênicos e racismo, também estarão em pauta.
Os ativistas contra a guerra receberam bem as notícias da recente iniciativa de paz entre a Índia e o Paquistão. Mas essa pode ser a única boa notícia para o governo indiano vinda do fórum.
O encontro deve ser marcado por críticas à hierarquia existente no hinduísmo, com um sistema de castas que relega cerca de um sexto da população da Índia (quase 200 milhões de pessoas) às castas mais baixas e oprimidas.
E não deve ser só isso. O governo indiano também deve ser criticado pela existência de trabalho infantil no país, além do grande abismo existente entre ricos e pobres.
Fórum social na Índia deve discutir de castas a guerra no Iraque
SANJEEV SRIVASTAVAda BBC, em Bombaim (Índia)
Cerca de 75 mil ativistas contra a globalização estão reunidos na maior cidade da Índia, Bombaim, para o Fórum Social Mundial, que começa hoje.
Cerca de 2,5 mil ONGs (organizações não-governamentais) estão representadas no evento.
O encontro, em sua quarta edição, está sendo realizado pela primeira vez na Ásia. As suas primeiras três edições foram feitas em Porto Alegre, no Brasil.
Entre os temas discutidos no evento, com seis dias de duração, estão a "globalização imperialista", a segurança internacional e os direitos civis.
Antiglobalização
O fórum foi concebido como um movimento contra a globalização econômica e é formado em geral por sindicalistas, ONGs e partidos de esquerda.
Uma das razões para a transferência do Fórum Social Mundial para a Índia foi a necessidade de tornar o movimento mais representativo entre os países e populações mais pobres.
Até o ano passado, o evento era freqüentado e coordenado sobretudo por europeus e latino-americanos.
Há também uma tentativa de revitalizar e ampliar o espectro do fórum.
A ocupação do Iraque pelos Estados Unidos é um dos temas principais que serão discutidos em Bombaim. Outros assuntos, como alimentos transgênicos e racismo, também estarão em pauta.
Os ativistas contra a guerra receberam bem as notícias da recente iniciativa de paz entre a Índia e o Paquistão. Mas essa pode ser a única boa notícia para o governo indiano vinda do fórum.
O encontro deve ser marcado por críticas à hierarquia existente no hinduísmo, com um sistema de castas que relega cerca de um sexto da população da Índia (quase 200 milhões de pessoas) às castas mais baixas e oprimidas.
E não deve ser só isso. O governo indiano também deve ser criticado pela existência de trabalho infantil no país, além do grande abismo existente entre ricos e pobres.
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