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05/07/2007 - 03h00

Partido governista "vence eleição parlamentar" no Timor Leste

da BBC Brasil

Com quase a totalidade dos votos apurados, o partido governista Fretilin afirma que ganhou as eleições parlamentares realizadas no último sábado no Timor Leste.

No entanto, de acordo com resultados extra-oficiais, o partido perdeu apoio, conquistando apenas 29% dos votos - ante 57% nas eleições de 2001 -, e vai precisar formar uma coalizão para governar.

Segundo o líder do Fretilin, o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, já foram iniciadas negociações com diversos outros partidos.

Alkatiri descartou, porém, qualquer aliança com o Congresso Nacional pela Reconstrução do Timor Leste (CNRT), partido do ex-presidente Xanana Gusmão, que aparece em segundo lugar, com 23% dos votos.

Mais de 500 mil pessoas votaram nas eleições para escolher os 65 membros do Parlamento e o primeiro-ministro. O pleito foi considerado livre e justo por monitores da União Européia.

Além dos dois partidos principais, concorreram também candidatos de outras 12 legendas menores.

Segundo correspondentes, a queda no apoio ao Fretilin se deve principalmente à insatisfação popular com relação aos baixos índices de desenvolvimento desde 1999, quando o Timor Leste aprovou em um referendo a independência da Indonésia.

O país se tornou efetivamente independente da Indonésia em 2002, após 25 anos de uma ocupação que reprimiu a oposição política e deixou mais de 100 mil mortos.

No ano passado, uma onda de violência provocada por confrontos entre unidades rivais da polícia e do Exército tomou as ruas, deixando mais de 30 mortos e forçando dezenas de milhares de timorenses a deixar suas casas.

Uma força de paz internacional foi enviada ao país para tentar controlar a situação.

Devido à violência, Alkatiri foi obrigado a renunciar.

Em sua campanha, Gusmão disse que Alkatiri já havia tentado (sem sucesso) governar o país. Gusmão preferiu não concorrer a um novo mandato como presidente - um cargo principalmente cerimonial - para tentar se eleger primeiro-ministro.

Em maio, o ex-primeiro-ministro e ganhador do Prêmio Nobel da Paz José Ramos Horta assumiu a presidência do país, depois de vencer a eleição presidencial.

 

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