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15/05/2004
-
01h15
da BBC, em Washington
O jornal "The New York Times" emitiu um comunicado nesta sexta-feira dizendo que não apresentou "uma desculpa ou uma retratação" ao governo brasileiro, contradizendo uma declaração do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
O ministro havia dito que o governo desistiu de revogar o visto do correspondente do jornal jornal no Brasil, Larry Rother, depois que o jornal ofereceu "uma retratação juridicamente consistente".
Bastos assim se referiu a uma carta escrita pelos advogados de Rother e enviada ao Ministério da Justiça.
No seu comunicado, o jornal sustenta que a reportagem que iniciou a polêmica --sobre uma suposta preocupação nacional com o consumo de bebidas do presidente Lul-- é "precisa e justa."
"Grande afeto"
O "The New York Times" diz que, apenas, "lamenta a polêmica política que a reportagem provocou" na mensagem.
O comunicado diz ainda que o jornal se diz satisfeito com a notícia de que Larry Rother vai poder "voltar a viajar livremente para dentro e para fora do Brasil".
"O Brasil e o "New York Times" se beneficiam da presença de uma correspondente do "Times" cobrindo este importante país."
Na carta escrita por seus advogados, Larry Rother adota um tom semelhante, dizendo o "texto não foi escrito para ofender o presidente", embora lamente "as repercusões de polêmicas posteriores à reportagem que possam ter lhe causado constrangimento [ao presidente]".
O jornalista reafirma no texto seu "grande afeto pelo Brasil e respeito pelas instituições democráticas brasileiras" e diz que "jamais teve a intenção de ofender a honra" do presidente.
Larry Rother defende a reportagem que escreveu dizendo que ele lse imita a "veicular comentários, não contendo juízo de valor", mas se diz preocupado com a versão do seu texto para o português não é fidedigna, o que pode ter causado a ampliação do mal entendido".
'NYT' nega ter se 'retratado' ao governo brasileiro
PAULO CABRALda BBC, em Washington
O jornal "The New York Times" emitiu um comunicado nesta sexta-feira dizendo que não apresentou "uma desculpa ou uma retratação" ao governo brasileiro, contradizendo uma declaração do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
O ministro havia dito que o governo desistiu de revogar o visto do correspondente do jornal jornal no Brasil, Larry Rother, depois que o jornal ofereceu "uma retratação juridicamente consistente".
Bastos assim se referiu a uma carta escrita pelos advogados de Rother e enviada ao Ministério da Justiça.
No seu comunicado, o jornal sustenta que a reportagem que iniciou a polêmica --sobre uma suposta preocupação nacional com o consumo de bebidas do presidente Lul-- é "precisa e justa."
"Grande afeto"
O "The New York Times" diz que, apenas, "lamenta a polêmica política que a reportagem provocou" na mensagem.
O comunicado diz ainda que o jornal se diz satisfeito com a notícia de que Larry Rother vai poder "voltar a viajar livremente para dentro e para fora do Brasil".
"O Brasil e o "New York Times" se beneficiam da presença de uma correspondente do "Times" cobrindo este importante país."
Na carta escrita por seus advogados, Larry Rother adota um tom semelhante, dizendo o "texto não foi escrito para ofender o presidente", embora lamente "as repercusões de polêmicas posteriores à reportagem que possam ter lhe causado constrangimento [ao presidente]".
O jornalista reafirma no texto seu "grande afeto pelo Brasil e respeito pelas instituições democráticas brasileiras" e diz que "jamais teve a intenção de ofender a honra" do presidente.
Larry Rother defende a reportagem que escreveu dizendo que ele lse imita a "veicular comentários, não contendo juízo de valor", mas se diz preocupado com a versão do seu texto para o português não é fidedigna, o que pode ter causado a ampliação do mal entendido".
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