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01/08/2007 - 10h20

Pai caminha 900 quilômetros por libertação de filho na Colômbia

da BBC Brasil

A capital colombiana, Bogotá, está se preparando para receber 100 mil pessoas que devem se reunir no centro da cidade para ver um homem encerrar sua caminhada de quase dois meses pela libertação de seu filho seqüestrado.

Há 45 dias, curiosos acompanham a jornada de Gustavo Moncayo, um professor aposentado que deixou seu vilarejo em 17 de junho, Dia dos Pais, para caminhar até a capital do país, a cerca de 900 quilômetros de distância.

A história com toques de messianismo foi acompanhada pela imprensa local.

"Gustavo Moncayo, o andarilho da paz, fará nesta quarta-feira sua entrada em Bogotá", destacou o jornal "El Tiempo".

Nos últimos dias, diz o jornal, "cada passo de Gustavo Moncayo parece mais decidido que o anterior".

"Sobre seu ombro viaja tranqüilo 'El Chamo', um pombo branco que se negou a voar após um ato simbólico em que foi oferecido ao professor em uma igreja de Subia (uma cidade na Província central da Colômbia).'"

Apelo

O professor pede um acordo que permita que a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) liberte seu filho, o militar Pablo Emilio Moncayo, seqüestrado há nove anos, e outros seis prisioneiros.

Um vídeo dos sete cativos foi divulgado há cerca de um mês pela guerrilha como prova de que eles continuam vivos.

Na gravação, eles pedem ao governo que não intervenha militarmente pela sua libertação, porque isto representaria "uma sentença de morte".

O site da "El Espectador" reportou que, por onde passou, Moncayo recebeu o apoio de moradores e curiosos que saíram a saudá-lo.

Por isto, a caminhada do professor vai avançando a passos mais lentos à medida que se aproxima do final.

Moncayo disse que permanecerá acampado na Praça Bolívar, no centro de Bogotá, até que haja "avanços concretos" em relação a um acordo humanitário, informou a revista.

A rádio Caracol disse que Moncayo já pediu ajuda internacional na negociação do acordo, especialmente do Brasil e da Venezuela.

Moncayo requisitou ainda uma audiência com o presidente colombiano, Álvaro Uribe, recusando encontros com seus ministros ou com o vice-presidente.

 

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