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Xanana Gusmão toma posse como premiê do Timor Leste
da BBC Brasil
O ex-presidente e líder da independência do Timor Leste Xanana Gusmão tomou posse nesta quarta-feira como novo primeiro-ministro do país.
A cerimônia de posse foi conduzida pelo presidente José Ramos-Horta, que assumiu em maio. O principal partido de oposição do país, o Fretilin, boicotou a cerimônia alegando que a posse de Gusmão é ilegal.
Também houve protestos violentos nas ruas do país. Na terça-feira, várias pessoas ficaram feridas em confrontos na capital, Dili. Casas e carros foram incendiados nos episódios de violência.
Nas eleições parlamentares realizadas em junho, o Fretilin, liderado pelo ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, obteve mais votos que o partido de Gusmão, o Congresso Nacional para a Reconstrução do Timor Leste (CNRT).
No entanto, nenhuma das legendas obteve a maioria necessária para formar um governo.
Ramos-Horta esperava que os dois partidos formassem um governo de união. Mas depois de mais de um mês de divergências, o presidente decidiu indicar Gusmão para o cargo de primeiro-ministro e o incumbiu de formar um novo governo.
O Fretilin afirma que, como obteve nas eleições o maior número de assentos no Congresso (21, contra 18 do CNRT), tem o direito de formar o novo governo.
No entanto, Gusmão formou uma aliança com outros partidos menores, o que fez com que garantisse 37 dos 65 assentos do Congresso.
As eleições de junho eram consideradas um novo começo para o Timor Leste, convulsionado desde meados de 2006, quando Alkatiri foi forçado a renunciar depois que choques entre unidades rivais do Exército e da polícia provocaram violentos confrontos nas ruas e a morte de mais de 30 pessoas.
Ex-colônia portuguesa, o Timos Leste vem sendo palco de violência desde sua independência, em maio de 2002.
O país se libertou de 25 anos de domínio indonésio depois de um plebiscito em 1999, e foi colocado sob a proteção das Nações Unidas até 2002.
Xanana Gusmão foi eleito o primeiro presidente do país e deixou o cargo em meados deste ano para concorrer nas eleições parlamentares.
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