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17/06/2004
-
15h53
da BBC, de Barcelona
O Sónar, considerado pela revista Rolling Stone o festival de música eletrônica mais badalado do mundo, começa hoje em Barcelona.
Uma das atrações deste ano será a noite "Eletronika Brazil", com apresentações do DJ Patife, do funkeiro DJ Marlboro e dos rappers Nego Moçambique e Instituto.
A forte presença brasileira é considerada uma prévia da edição do Sónar que será realizada em São Paulo entre os dias 19 e 21 de setembro.
O formato será o mesmo da versão original, com duração de três dias e eventos diurnos e noturnos. Alguns músicos que participam da edição espanhola também se apresentarão no Brasil, como o duo finlandês Pan Sonic.
Público exigente
São mais de 300 atividades durante três dias em Barcelona. O festival acontece há 11 anos. Na edição passada, reuniu um público de cerca de 90 mil pessoas.
"A cada nova edição temos o desafio de fazer algo melhor do que na edição anterior --o que é difícil, já que o público é cada vez mais exigente", disse Enric Les Palau, co-fundador do evento.
O festival é dividido em eventos diurnos e noturnos.
O Sónar Dia tem um caráter mais experimental. Ele acontece no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB) e no Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (Macba), dois edifícios vizinhos no bairro do Raval, no centro da cidade.
Apresentações de DJs menos conhecidos e exposições de arte digital, design gráfico, vídeo, cinema e audiovisuais espalham-se por cinco ambientes.
Em salas fechadas acontecem também uma feira discográfica e uma editorial, onde músicos, gravadoras e distribuidoras fecham acordos comerciais.
A festa mesmo acontece no Sónar Noite, realizado em uma casa de espetáculos em Hospitalet de Llobregat, um bairro operário vizinho a Barcelona.
É lá que se apresentam músicos mais badalados, como Jeff Mills, Carl Cox, DJ Hell, Gang Starr, Massive Attack e Ryuichi Sakamoto.
Ecletismo
O Sónar é exportado da Espanha para o mundo em dois formatos.
O Sónar Club é um evento menor, com duração geralmente de um dia e com música experimental. Uma edição foi realizada recentemente em Londres.
Já o Sónar Sound comporta uma programação mais ampla e segue o gosto do cliente. Em Tóquio, foi organizado como um festival de arquitetura. Em Roma e em Hamburgo, de música.
Enric Les Palau, no entanto, rejeita o rótulo de franquia. Todas as atividades são supervisionadas pela Advanced Music, a empresa criada para administrar o Sónar.
O festival é eclético. As apresentações não contemplam apenas variações de música eletrônica, como tecno e drum'n'bass, mas também fusões com ritmos como o flamenco.
Assim como na edição passada, desta vez o hip hop terá grande destaque.
Desde o começo, Enric Les Palau e seus dois sócios optaram por chamar o festival de "música avançada", em vez de música eletrônica.
"Foi uma maneira de não ficar preso a um conceito", explica Les Palau.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Sónar
"Elektronica Brazil" é atração do festival Sónar em Barcelona
IVAN PADILHAda BBC, de Barcelona
O Sónar, considerado pela revista Rolling Stone o festival de música eletrônica mais badalado do mundo, começa hoje em Barcelona.
Uma das atrações deste ano será a noite "Eletronika Brazil", com apresentações do DJ Patife, do funkeiro DJ Marlboro e dos rappers Nego Moçambique e Instituto.
A forte presença brasileira é considerada uma prévia da edição do Sónar que será realizada em São Paulo entre os dias 19 e 21 de setembro.
O formato será o mesmo da versão original, com duração de três dias e eventos diurnos e noturnos. Alguns músicos que participam da edição espanhola também se apresentarão no Brasil, como o duo finlandês Pan Sonic.
Público exigente
São mais de 300 atividades durante três dias em Barcelona. O festival acontece há 11 anos. Na edição passada, reuniu um público de cerca de 90 mil pessoas.
"A cada nova edição temos o desafio de fazer algo melhor do que na edição anterior --o que é difícil, já que o público é cada vez mais exigente", disse Enric Les Palau, co-fundador do evento.
O festival é dividido em eventos diurnos e noturnos.
O Sónar Dia tem um caráter mais experimental. Ele acontece no Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB) e no Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (Macba), dois edifícios vizinhos no bairro do Raval, no centro da cidade.
Apresentações de DJs menos conhecidos e exposições de arte digital, design gráfico, vídeo, cinema e audiovisuais espalham-se por cinco ambientes.
Em salas fechadas acontecem também uma feira discográfica e uma editorial, onde músicos, gravadoras e distribuidoras fecham acordos comerciais.
A festa mesmo acontece no Sónar Noite, realizado em uma casa de espetáculos em Hospitalet de Llobregat, um bairro operário vizinho a Barcelona.
É lá que se apresentam músicos mais badalados, como Jeff Mills, Carl Cox, DJ Hell, Gang Starr, Massive Attack e Ryuichi Sakamoto.
Ecletismo
O Sónar é exportado da Espanha para o mundo em dois formatos.
O Sónar Club é um evento menor, com duração geralmente de um dia e com música experimental. Uma edição foi realizada recentemente em Londres.
Já o Sónar Sound comporta uma programação mais ampla e segue o gosto do cliente. Em Tóquio, foi organizado como um festival de arquitetura. Em Roma e em Hamburgo, de música.
Enric Les Palau, no entanto, rejeita o rótulo de franquia. Todas as atividades são supervisionadas pela Advanced Music, a empresa criada para administrar o Sónar.
O festival é eclético. As apresentações não contemplam apenas variações de música eletrônica, como tecno e drum'n'bass, mas também fusões com ritmos como o flamenco.
Assim como na edição passada, desta vez o hip hop terá grande destaque.
Desde o começo, Enric Les Palau e seus dois sócios optaram por chamar o festival de "música avançada", em vez de música eletrônica.
"Foi uma maneira de não ficar preso a um conceito", explica Les Palau.
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