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19/09/2007 - 07h46

"The New York Times" critica álcool dos EUA e defende o do Brasil

da BBC Brasil

Um editorial do jornal "The New York Times" critica nesta quarta-feira a produção americana de álcool a partir do milho, e afirma que o biocombustível brasileiro, feito da cana-de-açúcar, faz "mais sentido" economicamente.

O texto, intitulado "Os altos custos do etanol", argumenta que o álcool produzido nos Estados Unidos "é caro", e que traz "diversos riscos", como o aumento do preço dos alimentos.

"Os preços do milho já aumentaram 50% em relação ao ano passado, e estima-se que os preços da soja subam até 30% no próximo ano, à medida que os produtores substituírem suas colheitas de soja por milho", sustenta o "NYT".

"O custo cada vez maior de alimentar os animais eleva os preços de produtos lácteos e carne de frango."

O jornal critica a sobretaxa de US$ 0,54 aplicado pelo governo dos EUA a cada galão importado de álcool brasileiro.

Na outra via, nota o editorial, produtores americanos recebem um subsídio de US$ 0,51 por galão de etanol, sem contar os "subsídios generosos" de que os fazendeiros do milho já gozam.

"A economia do etanol do milho nunca fez muito sentido", avalia o "NYT".

O jornal diz que existe uma "grande esperança" na produção do chamado álcool de segunda geração, produzido a partir dos restos da colheita --da celulose das plantas, por exemplo. Acordos para desenvolver este tipo de tecnologia foram assinados pelo Brasil na semana passada com países nórdicos.

"O que é errado é deixar que a política --do tipo que leva a subsídios desnecessários, invasão das paisagens naturais que deveriam ser deixadas intactas e elevação nos preços dos alimentos, que prejudicam os mais pobres-- e não a ciência e a economia sólidas conduzir a política energética dos EUA."

 

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