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14/07/2004
-
11h20
Antes e depois da guerra no Iraque, o primeiro-ministro da Reino Unido, Tony Blair, fez declarações importantes sobre as supostas armas de destruição em massa do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Leia abaixo algumas das frases de Blair:
10 de abril de 2002, na Câmara dos Comuns
"O regime de Saddam Hussein é desprezível, ele está desenvolvendo armas de destruição em massa e não podemos deixar que ele faça isso sem fiscalização."
24 de setembro de 2002, na Câmara dos Comuns
"[O serviço de inteligência] conclui que o Iraque tem armas químicas e biológicas, que Saddam continua a produzir [armas], que ele tem planos militares reais de usar armas químicas e biológicas que poderiam ser ativadas em 45 minutos, inclusive contra sua própria população xiita, e que ele está ativamente tentando adquirir armas nucleares..."
18 de março de 2003, na Câmara dos Comuns
"Querem que acreditemos seriamente que nos últimos anos, ao contrário de toda a sua história, ao contrário de todas as informações de inteligência, Saddam decidiu destruir essas armas unilateralmente. Eu digo que tal alegação é um absurdo."
8 de julho de 2003, em depoimento a um comitê da Câmara dos Comuns
"Não aceito que todas as informações de inteligência da época estejam erradas."
"Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que vamos encontrar provas de existência de programas de armas de destruição em massa."
16 de dezembro de 2003, em entrevista ao Serviço Árabe da BBC
"Não acho surpreendente que tenhamos que procurar por elas. Estou confiante de que quando o Iraq Survey Group [equipe de militares americanos encarregados de procurar armas de destruição em massa no Iraque] tiver feito seu trabalho, vamos descobrir o que aconteceu com aquelas armas, porque ele as tinha."
11 de janeiro de 2004, em entrevista ao programa "Breakfast with Frost", da BBC
"O que se pode dizer é que recebemos informações de inteligência sobre os programas de Saddam e sobre as armas dele e agimos. Esse é o caso em todo o conflito."
"Lembro de ter tido conversas com o chefe do serviço de defesa, e outras pessoas estavam dizendo também, acreditamos que há potencial de encontrarmos armas de destruição em massa aqui e ali."
25 de janeiro de 2004, em entrevista para o jornal "The Observer"
"É absurdo sobre qualquer informação de inteligência que ela é infalível, mas se você me perguntar em que eu acredito, creio que a informação de inteligência estava correta e acho que no final vamos ter uma explicação."
6 de junho de 2004, em entrevista ao programa "Today", da Radio 4 da BBC
"O que sabemos também é que não as encontramos [armas de destruição em massa] no Iraque. Agora, deixe que o Iraq Survey Group complete seu trabalho e nos dê o relatório. Eles não vão dizer que não havia ameaça de Saddam, não acredito."
6 de julho de 2004, em depoimento ao comitê de ligação da Câmara dos Comuns
"Tenho que aceitar que não as encontraram [armas de destruição em massa] e que pode ser que nunca as encontremos. Não sabemos o que aconteceu a elas.'
"Elas podem ter sido removidas. Podem ter sido escondidas. Elas podem ter sido destruídas."
Especial
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Veja o que Blair disse sobre as armas de Saddam
da BBC Brasil, em LondresAntes e depois da guerra no Iraque, o primeiro-ministro da Reino Unido, Tony Blair, fez declarações importantes sobre as supostas armas de destruição em massa do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Leia abaixo algumas das frases de Blair:
10 de abril de 2002, na Câmara dos Comuns
"O regime de Saddam Hussein é desprezível, ele está desenvolvendo armas de destruição em massa e não podemos deixar que ele faça isso sem fiscalização."
24 de setembro de 2002, na Câmara dos Comuns
"[O serviço de inteligência] conclui que o Iraque tem armas químicas e biológicas, que Saddam continua a produzir [armas], que ele tem planos militares reais de usar armas químicas e biológicas que poderiam ser ativadas em 45 minutos, inclusive contra sua própria população xiita, e que ele está ativamente tentando adquirir armas nucleares..."
18 de março de 2003, na Câmara dos Comuns
"Querem que acreditemos seriamente que nos últimos anos, ao contrário de toda a sua história, ao contrário de todas as informações de inteligência, Saddam decidiu destruir essas armas unilateralmente. Eu digo que tal alegação é um absurdo."
8 de julho de 2003, em depoimento a um comitê da Câmara dos Comuns
"Não aceito que todas as informações de inteligência da época estejam erradas."
"Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que vamos encontrar provas de existência de programas de armas de destruição em massa."
16 de dezembro de 2003, em entrevista ao Serviço Árabe da BBC
"Não acho surpreendente que tenhamos que procurar por elas. Estou confiante de que quando o Iraq Survey Group [equipe de militares americanos encarregados de procurar armas de destruição em massa no Iraque] tiver feito seu trabalho, vamos descobrir o que aconteceu com aquelas armas, porque ele as tinha."
11 de janeiro de 2004, em entrevista ao programa "Breakfast with Frost", da BBC
"O que se pode dizer é que recebemos informações de inteligência sobre os programas de Saddam e sobre as armas dele e agimos. Esse é o caso em todo o conflito."
"Lembro de ter tido conversas com o chefe do serviço de defesa, e outras pessoas estavam dizendo também, acreditamos que há potencial de encontrarmos armas de destruição em massa aqui e ali."
25 de janeiro de 2004, em entrevista para o jornal "The Observer"
"É absurdo sobre qualquer informação de inteligência que ela é infalível, mas se você me perguntar em que eu acredito, creio que a informação de inteligência estava correta e acho que no final vamos ter uma explicação."
6 de junho de 2004, em entrevista ao programa "Today", da Radio 4 da BBC
"O que sabemos também é que não as encontramos [armas de destruição em massa] no Iraque. Agora, deixe que o Iraq Survey Group complete seu trabalho e nos dê o relatório. Eles não vão dizer que não havia ameaça de Saddam, não acredito."
6 de julho de 2004, em depoimento ao comitê de ligação da Câmara dos Comuns
"Tenho que aceitar que não as encontraram [armas de destruição em massa] e que pode ser que nunca as encontremos. Não sabemos o que aconteceu a elas.'
"Elas podem ter sido removidas. Podem ter sido escondidas. Elas podem ter sido destruídas."
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