Publicidade
Publicidade
21/07/2004
-
21h43
da BBC Brasil, em Roma
Um representante do governo da Itália afirmou nesta quarta-feira que até dois milhões de imigrantes africanos e asiáticos estão buscando na Líbia uma forma de chegar ilegalmente para a Europa.
Falando ao Parlamento do país, o ministro do Interior, Giuseppe Pisanu, disse também que há centenas de grupos criminosos dispostos a transportá-los pelo Mar Mediterrâneo.
Os contrabandistas de pessoas cobrariam entre US$ 1,5 mil e US$ 2 mil por pessoa pelo serviço, afirmou Pisanu --que ressaltou que a Itália, com sua extensa costa, é um dos mais países europeus mais vulneráveis ao crime.
O Ministro também disse que os contrabandistas de pessoas podem ter neste ano um lucro de bilhões de dólares com o transporte dos ilegais.
Medidas duras
O ministro foi ao Parlamento falar sobre a expulsão de um grupo de 37 cidadãos de Gana e da Nigéria que chegaram à Sicília buscando asilo político em meados deste mês.
Os imigrantes alegaram falsamente que eram refugiados sudaneses da região de Darfur e que viajaram à Itália fugindo da crise humana no local.
Há dois anos, a Itália endureceu sua postura em relação a pessoas que chegam ilegalmente ao país, tornando mais rigorosa sua legislação de imigração em vigor.
Algumas partes dessa legislação, relativas às expulsões, foram declaradas inválidas pelo tribunal constitucional italiano.
O governo resolveu posteriormente fechar as brechas que existiam na lei, embora mantendo a porta aberta para pessoas com necessidade genuína de asilo político.
Ministro italiano lança alerta sobre imigrantes ilegais
DAVID WILLEYda BBC Brasil, em Roma
Um representante do governo da Itália afirmou nesta quarta-feira que até dois milhões de imigrantes africanos e asiáticos estão buscando na Líbia uma forma de chegar ilegalmente para a Europa.
Falando ao Parlamento do país, o ministro do Interior, Giuseppe Pisanu, disse também que há centenas de grupos criminosos dispostos a transportá-los pelo Mar Mediterrâneo.
Os contrabandistas de pessoas cobrariam entre US$ 1,5 mil e US$ 2 mil por pessoa pelo serviço, afirmou Pisanu --que ressaltou que a Itália, com sua extensa costa, é um dos mais países europeus mais vulneráveis ao crime.
O Ministro também disse que os contrabandistas de pessoas podem ter neste ano um lucro de bilhões de dólares com o transporte dos ilegais.
Medidas duras
O ministro foi ao Parlamento falar sobre a expulsão de um grupo de 37 cidadãos de Gana e da Nigéria que chegaram à Sicília buscando asilo político em meados deste mês.
Os imigrantes alegaram falsamente que eram refugiados sudaneses da região de Darfur e que viajaram à Itália fugindo da crise humana no local.
Há dois anos, a Itália endureceu sua postura em relação a pessoas que chegam ilegalmente ao país, tornando mais rigorosa sua legislação de imigração em vigor.
Algumas partes dessa legislação, relativas às expulsões, foram declaradas inválidas pelo tribunal constitucional italiano.
O governo resolveu posteriormente fechar as brechas que existiam na lei, embora mantendo a porta aberta para pessoas com necessidade genuína de asilo político.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice