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07/08/2004
-
01h28
Dono de quatro medalhas olímpicas, o iatista Torben Grael não sente a pressão de saber que a torcida brasileira espera que a vela dê mais medalhas ao país em Atenas.
Com a voz tranqüila e com a certeza de ter feito uma boa preparação, ele disse nessa entrevista à BBC Brasil que tem boas chances de subir ao pódio. "Estamos confiantes num bom resultado."
Ao lado do nadador Gustavo Borges, Torben é o atleta brasileiro com o maior número de medalhas presente aos jogos de Atenas. A condição deu aos dois a honraria de serem os porta-bandeira do Brasil - Torben no desfile de abertura, e Gustavo no de encerramento.
O iatista vai ter bastante tempo para se recuperar da emoção, já que sua classe, a Star, só começa a competir na raia de Agios Kosmas no dia 21 de agosto. Até lá, ele e seu companheiro no barco Prada, Marcelo Ferreira, vão continuar a fazer o que mais têm feito até agora: treinar.
Vento
Nada parece abalar a tranquilidade de Torben. Calor em Atenas? "O Rio também é muito quente. Com a diferença de que em Atenas é seco", diz.
Vento instável? "É um lugar difícil, com muita variação de vento, que vem de terra e, por isso, é muito turbulento. Acho isso bom, gosto de velejar nessas condições", afirma.
A experiência de quem está indo para a sexta olimpíada pesa, segundo Toben, mas não é decisiva.
"Você aprende com as experiências boas e ruins. A preparação, a experiência, tudo aumenta sua chance, mas não garante um bom resultado", afirma.
Em Atenas são 15 iatistas na classe Star. No campeonato mundial são 120.
"Olimpíada é a competição mais difícil que existe. Todos são igualmente bem preparados, em teoria. Os 15 são potenciais vencedores", diz.
Apesar do sucesso do iatismo brasileiro, Torben reconhece que o esporte não tem popularidade no país fora do período de olimpíadas.
"Temos potencial para aumentar muito a quantidade de velejadores no Brasil. Mas sabemos que nunca vamos chegar perto de concorrer com futebol, vôlei e basquete, que são mais populares, mais adaptados a uma transmissão pela TV", analisa.
O iatismo é o esporte que mais medalhas olímpicas deu ao Brasil. São quatro de ouro, duas de prata e seis de bronze. Desse total, Torben contribuiu com ouro em Atlanta, prata em Los Angeles e bronze em Seul e em Sydney.
'Estamos confiantes num bom resultado', diz Torben
da BBC BrasilDono de quatro medalhas olímpicas, o iatista Torben Grael não sente a pressão de saber que a torcida brasileira espera que a vela dê mais medalhas ao país em Atenas.
Com a voz tranqüila e com a certeza de ter feito uma boa preparação, ele disse nessa entrevista à BBC Brasil que tem boas chances de subir ao pódio. "Estamos confiantes num bom resultado."
Ao lado do nadador Gustavo Borges, Torben é o atleta brasileiro com o maior número de medalhas presente aos jogos de Atenas. A condição deu aos dois a honraria de serem os porta-bandeira do Brasil - Torben no desfile de abertura, e Gustavo no de encerramento.
O iatista vai ter bastante tempo para se recuperar da emoção, já que sua classe, a Star, só começa a competir na raia de Agios Kosmas no dia 21 de agosto. Até lá, ele e seu companheiro no barco Prada, Marcelo Ferreira, vão continuar a fazer o que mais têm feito até agora: treinar.
Vento
Nada parece abalar a tranquilidade de Torben. Calor em Atenas? "O Rio também é muito quente. Com a diferença de que em Atenas é seco", diz.
Vento instável? "É um lugar difícil, com muita variação de vento, que vem de terra e, por isso, é muito turbulento. Acho isso bom, gosto de velejar nessas condições", afirma.
A experiência de quem está indo para a sexta olimpíada pesa, segundo Toben, mas não é decisiva.
"Você aprende com as experiências boas e ruins. A preparação, a experiência, tudo aumenta sua chance, mas não garante um bom resultado", afirma.
Em Atenas são 15 iatistas na classe Star. No campeonato mundial são 120.
"Olimpíada é a competição mais difícil que existe. Todos são igualmente bem preparados, em teoria. Os 15 são potenciais vencedores", diz.
Apesar do sucesso do iatismo brasileiro, Torben reconhece que o esporte não tem popularidade no país fora do período de olimpíadas.
"Temos potencial para aumentar muito a quantidade de velejadores no Brasil. Mas sabemos que nunca vamos chegar perto de concorrer com futebol, vôlei e basquete, que são mais populares, mais adaptados a uma transmissão pela TV", analisa.
O iatismo é o esporte que mais medalhas olímpicas deu ao Brasil. São quatro de ouro, duas de prata e seis de bronze. Desse total, Torben contribuiu com ouro em Atlanta, prata em Los Angeles e bronze em Seul e em Sydney.
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