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13/08/2004
-
17h10
da BBC Brasil, em Atenas
O clima entre os 246 atletas da delegação brasileira é de grande otimismo às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h45, horário local (14h45 no horário de Brasília).
O chefe da delegação brasileira, Marcus Vinícius Freire, disse que "os atletas estão bastante unidos, e o espírito é o melhor possível". Segundo ele, há nervosismo entre membros da delegação, mas "isso é normal".
"Quem não tem frio na barriga em um momento como esse, numa estréia na Olimpíada?", disse ele à BBC Brasil.
"O Bernardinho (técnico do vôlei masculino) me disse outro dia que não conseguiu dormir de tanta ansiedade."
Preparação
Os atletas da vela, modalidade que mais trouxe medalhas ao Brasil até agora --12 ao todo, sendo quatro de ouro-- foram os primeiros a chegar à Vila Olímpica e a treinar na capital grega.
Bernardo Arndt, pentacampeão brasileiro da classe 470, disse que a equipe está otimista principalmente graças aos bons resultados nos treinos.
"Na vela está todo mundo muito otimista, é um grupo unido, um grupo animado, o pessoal tem tido resultados até que animadores nos treinos aqui, ou seja, está tudo legal", disse ele.
Os nadadores brasileiros também estão bem preparados.
"Foi a primeira vez que nós conseguimos cumprir um ciclo olímpico com tudo aquilo que foi programado. O que eu acho é que o grau de dificuldade da natação é tão alto que é muito difícil fazer algum tipo de previsão. O atleta sabe que ele tem de dar o máximo, que ele tem de superar as próprias marcas pessoais", disse Ricardo de Moura, chefe da delegação de natação.
A natação trouxe nove das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil em Olimpíadas, mas falta o ouro. Se depender do astral e do espírito da equipe de natação, as chances de novas medalhas são boas.
"Dentro da natação, a gente está com uma união bem forte, todo mundo torcendo por bons resultados, eu acredito que todo mundo vai nadar pelo melhor tempo", disse Eduardo Fischer, que ganhou medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo no 4x100 m medley.
Favoritismo
O Brasil é favorito no vôlei masculino e feminino. A seleção feminina vem de uma conquista importante, a do Grand Prix, disputado há três semanas na Itália.
A equipe passou por uma fase difícil no começo do ano, com brigas e desentendimentos, que resultaram na troca de técnico. Mas as jogadoras disseram à BBC Brasil que essa crise foi superada.
"O grupo está unido, todo mundo está afim de levar esse título", disse a meio-de-rede Mari. "Acho que está todo mundo preparado, todo mundo dando o máximo e fazendo o possível para conseguir uma medalha", afirmou a atacante de ponta Elisângela.
Para muitos atletas, essa vai ser a primeira Olimpíada. A jogadora Ana Paula, que diputou duas Olimpíadas pela seleção de vôlei feminino e faz sua estréia no vôlei de praia jogando ao lado de Sandra Pires, disse que, para os novatos, a melhor ajuda é o companheirismo.
E companheirismo é o que não está faltando na equipe de tênis, segundo Gustavo Kuerten. Ainda antes de desembarcar em Atenas, Guga desistiu de ficar em um hotel na capital grega para se juntar aos colegas André Sá e Flávio Saretta na Vila Olímpica.
"A gente vai viver essa semana toda juntos, comendo juntos, treinando juntos, se preparando juntos, porque é uma oportunidade única de defender o Brasil, e estando na Vila, nós nos transformamos em 200, 300 atletas, todo mundo pensando no mesmo objetivo", disse Guga.
O Brasil vai ser o 31º país a entrar no estádio na cerimônia de abertura. O velejador Torben Grael, recordista em número de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos ao lado do nadador Gustavo Borges --cada um conquistou quatro medalhas-- vai carregar a bandeira nacional.
O desfile segue a ordem do alfabeto grego. O primeiro país a desfilar vai ser a ilha caribenha de Santa Lúcia. O Chile vai ser uma das últimas delegações pois, em grego, o nome do país começa com a letra X.
Delegação brasileira vive clima de otimismo em Atenas
THOMAS PAPPONda BBC Brasil, em Atenas
O clima entre os 246 atletas da delegação brasileira é de grande otimismo às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h45, horário local (14h45 no horário de Brasília).
O chefe da delegação brasileira, Marcus Vinícius Freire, disse que "os atletas estão bastante unidos, e o espírito é o melhor possível". Segundo ele, há nervosismo entre membros da delegação, mas "isso é normal".
"Quem não tem frio na barriga em um momento como esse, numa estréia na Olimpíada?", disse ele à BBC Brasil.
"O Bernardinho (técnico do vôlei masculino) me disse outro dia que não conseguiu dormir de tanta ansiedade."
Preparação
Os atletas da vela, modalidade que mais trouxe medalhas ao Brasil até agora --12 ao todo, sendo quatro de ouro-- foram os primeiros a chegar à Vila Olímpica e a treinar na capital grega.
Bernardo Arndt, pentacampeão brasileiro da classe 470, disse que a equipe está otimista principalmente graças aos bons resultados nos treinos.
"Na vela está todo mundo muito otimista, é um grupo unido, um grupo animado, o pessoal tem tido resultados até que animadores nos treinos aqui, ou seja, está tudo legal", disse ele.
Os nadadores brasileiros também estão bem preparados.
"Foi a primeira vez que nós conseguimos cumprir um ciclo olímpico com tudo aquilo que foi programado. O que eu acho é que o grau de dificuldade da natação é tão alto que é muito difícil fazer algum tipo de previsão. O atleta sabe que ele tem de dar o máximo, que ele tem de superar as próprias marcas pessoais", disse Ricardo de Moura, chefe da delegação de natação.
A natação trouxe nove das 66 medalhas conquistadas pelo Brasil em Olimpíadas, mas falta o ouro. Se depender do astral e do espírito da equipe de natação, as chances de novas medalhas são boas.
"Dentro da natação, a gente está com uma união bem forte, todo mundo torcendo por bons resultados, eu acredito que todo mundo vai nadar pelo melhor tempo", disse Eduardo Fischer, que ganhou medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo no 4x100 m medley.
Favoritismo
O Brasil é favorito no vôlei masculino e feminino. A seleção feminina vem de uma conquista importante, a do Grand Prix, disputado há três semanas na Itália.
A equipe passou por uma fase difícil no começo do ano, com brigas e desentendimentos, que resultaram na troca de técnico. Mas as jogadoras disseram à BBC Brasil que essa crise foi superada.
"O grupo está unido, todo mundo está afim de levar esse título", disse a meio-de-rede Mari. "Acho que está todo mundo preparado, todo mundo dando o máximo e fazendo o possível para conseguir uma medalha", afirmou a atacante de ponta Elisângela.
Para muitos atletas, essa vai ser a primeira Olimpíada. A jogadora Ana Paula, que diputou duas Olimpíadas pela seleção de vôlei feminino e faz sua estréia no vôlei de praia jogando ao lado de Sandra Pires, disse que, para os novatos, a melhor ajuda é o companheirismo.
E companheirismo é o que não está faltando na equipe de tênis, segundo Gustavo Kuerten. Ainda antes de desembarcar em Atenas, Guga desistiu de ficar em um hotel na capital grega para se juntar aos colegas André Sá e Flávio Saretta na Vila Olímpica.
"A gente vai viver essa semana toda juntos, comendo juntos, treinando juntos, se preparando juntos, porque é uma oportunidade única de defender o Brasil, e estando na Vila, nós nos transformamos em 200, 300 atletas, todo mundo pensando no mesmo objetivo", disse Guga.
O Brasil vai ser o 31º país a entrar no estádio na cerimônia de abertura. O velejador Torben Grael, recordista em número de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos ao lado do nadador Gustavo Borges --cada um conquistou quatro medalhas-- vai carregar a bandeira nacional.
O desfile segue a ordem do alfabeto grego. O primeiro país a desfilar vai ser a ilha caribenha de Santa Lúcia. O Chile vai ser uma das últimas delegações pois, em grego, o nome do país começa com a letra X.
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