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17/08/2004
-
07h15
da BBC Brasil, em Caracas
A oposição na Venezuela solicitou uma recontagem manual dos votos depois de ter acusado o governo de ter fraudado o referendo sobre o mandato do presidente Hugo Chávez.
O grupo que reúne oposicionistas da Coordenação Democrática afirma haver um suposto "algoritmo" que teria modificado o resultado da votação na apuração eletrônica dos votos.
O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) nega a possibilidade de recontagem e sugeriu aos insatisfeitos que peçam uma auditoria parcial do processo.
Observadores internacionais, enviados a Caracas pelo Centro Carter americano e pela OEA (Organização dos Estados Americanos), elogiaram o referendo e reconheceram a vitória de Chávez.
Chávez
Com 94,49% das atas apuradas, o CNE disse que 58,25% dos eleitores optaram pela continuação de Chávez, enquanto 41,74% desejavam encurtar o mandato do presidente.
O líder venezuelano disse que não há vestígios de fraude e que as denúncias da oposição são parte de um plano desestabilizador que "voltará a fracassar".
"Ninguém pode explicar como a estas alturas alguns dirigentes da oposição ainda não tenham a altura, o gesto democrático de aceitar que não conseguiram revogar meu mandato", declarou Chávez.
"E, ao contrário, mais uma vez, eles começam a tratar de conduzir o país ao caminho da desobediência das leis", disse ele.
O secretário-geral da OEA, César Gavíria, disse ser "muito difícil manipular os resultados finais".
Sobre as denúncias da oposição, ele afirmou não ter recebido nenhuma denúncia concreta.
Especial
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Oposição pede recontagem manual de votos na Venezuela
JAMES MENENDEZda BBC Brasil, em Caracas
A oposição na Venezuela solicitou uma recontagem manual dos votos depois de ter acusado o governo de ter fraudado o referendo sobre o mandato do presidente Hugo Chávez.
O grupo que reúne oposicionistas da Coordenação Democrática afirma haver um suposto "algoritmo" que teria modificado o resultado da votação na apuração eletrônica dos votos.
O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) nega a possibilidade de recontagem e sugeriu aos insatisfeitos que peçam uma auditoria parcial do processo.
Observadores internacionais, enviados a Caracas pelo Centro Carter americano e pela OEA (Organização dos Estados Americanos), elogiaram o referendo e reconheceram a vitória de Chávez.
Chávez
Com 94,49% das atas apuradas, o CNE disse que 58,25% dos eleitores optaram pela continuação de Chávez, enquanto 41,74% desejavam encurtar o mandato do presidente.
O líder venezuelano disse que não há vestígios de fraude e que as denúncias da oposição são parte de um plano desestabilizador que "voltará a fracassar".
"Ninguém pode explicar como a estas alturas alguns dirigentes da oposição ainda não tenham a altura, o gesto democrático de aceitar que não conseguiram revogar meu mandato", declarou Chávez.
"E, ao contrário, mais uma vez, eles começam a tratar de conduzir o país ao caminho da desobediência das leis", disse ele.
O secretário-geral da OEA, César Gavíria, disse ser "muito difícil manipular os resultados finais".
Sobre as denúncias da oposição, ele afirmou não ter recebido nenhuma denúncia concreta.
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